Depois de cinco dias de marcha, desde a saída em Nioaque, sempre fustigados pela cavalaria inimiga, os expedicionários brasileiros finalmente chegam à margem esquerda do rio Aquidauana, termo da retirada de Laguna, em 11 de junho de 1867. O momento é registrado por Taunay.
“A 11 chegamos ao porto do Canuto à margem esquerda do rio Aquidauana. Tal o último trecho de nossa penosa retirada. Ali findou o nosso doloroso itinerário que, como expiação de nossas temeridades, nos fizera curtir tantas misérias quantas pode o homem suportar sem sucumbir. No Canuto nos despojamos dos miseráveis andrajos que nos cobriam, libertando-nos, afinal, da mais horrível sevandija e dos parasitos do campo, que, perfurando a pele, nela produzem dolorosas úlceras. Oferecia-nos o rio magnífico ensejo para nossas abluções. Todas estas paragens podem ser chamadas: a terra das águas belas”.
Segundo ele, no dia da invasão do território paraguaio, “em abril de 1867, era o efetivo da coluna de 1680 soldados. A 11 de junho reduzira-se a 700 combatentes. Perderamos, pois, 980 soldados pela cólera e o fogo. Morreram além disto grande número de índios, mulheres e homens negociantes ou camaradas que haviam acompanhado a marcha agressiva do nosso corpo”.
A campanha seria oficialmente encerrada no dia seguinte, 12 de junho de 1867.
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