A comissão de engenheiros das forças brasileiras na guerra do Paraguai, acampadas em Coxim, continua abrindo caminho para a jornada a Miranda e fronteira Brasil-Paraguai, conforme relato de seu escriba, o tenente Taunay, em 7 de abril de 1866:
“Tentamos hoje lançar sobre o rio Negrinho um pontilhão e para isso começamos por fazer derrubar uma grande árvore; mas tivemos o desgosto de ver abortar a nossa ideia pela grande repugnância que demonstram as praças em serviço, queixando-se umas de doentes e outras de fraqueza, e só conseguimos com muita dificuldade abrir caminho na mata que borda este rio para animais carregados e carros, pois que apenas existia um simples e tortuoso trilho para infantes. Entretanto, o vau é cômodo na baixa das águas.
As praças já não têm carne há quatro dias, farinha há dois e o sal acabou-se hoje. Como voltassem os campeiros sem ter encontrado gado, resolvemos continuar viagem até o Potreiro onde chegamos às 4 ½ horas, tendo deixado o rio Negrinho às 2. Aqui não encontramos recursos de qualidade alguma”.
FONTE: Taunay, Em Mato Grosso invadido, Companhia Melhoramentos, SP, sd. página 144.
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