MPF pede pagamento milionário por fala de Damares sobre abusos a crianças indígenas
Entenda a repercussão da fala da ex-ministra da Mulher e hoje senadora, Damares Alves
Opinião –
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Ação civil contra Damares
Antes de ajuizar a ação civil pública para que a União e a ex-ministra da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos Damares Alves indenizem a população do Arquipélago
do Marajó, o Ministério Público Federal cobrou da pasta explicações sobre a fala da
hoje senadora num culto evangélico, durante as eleições de 2022, sobre suposto abuso
sexual e torturas às crianças. O então ministério comandado por Damares informou que,
entre 2016 e 2022, foram registradas 251 denúncias e “encaminhadas às autoridades
competentes”. As informações, segundo o MP, revelaram registros desorganizados e
genéricos sem indicação exata do que havia sido solicitado. Na ação, o MPF pede que a
União e Damares sejam condenados ao pagamento de R$ 5 milhões (metade do valor
para cada réu) por danos sociais e morais coletivos que serão investidos em projetos
sociais destinados à região do arquipélago.
Pente-fino
A Controladoria-Geral da União vai fazer um pente-fino e cruzar os dados do acordo de
leniência da Odebrecht firmado com o Ministério Público Federal do Paraná em 2016.
O objetivo é verificar se o órgão teve acesso e recebeu todas as informações antes de
chancelar o acordo dois anos depois. O ministro do STF, Dias Toffoli, considerou
“imprestáveis” as provas do acordo com o MPF.
Interferência
A pedido da cúpula da CPMI do 8 de Janeiro, a Advocacia do Senado recorreu da
decisão do ministro do STF, Kassio Nunes, que permitiu a ex-diretora de Inteligência do
Ministério da Justiça, Marília Alencar, a faltar ao depoimento à comissão. A recorrente
interferência do STF tem gerado mal-estar no colegiado. Nove depoentes conseguiram
autorização do Suprema Corte para ficar em silêncio.
Sigilo
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) pediu a quebra de sigilo do ministro da Justiça,
Flávio Dino, para apurar quem recebeu os alertas da Agência Brasileira de Inteligência
(Abin) sobre os ataques de 8 de janeiro. Na avaliação do parlamentar, o Governo
poderia ter evitado as invasões se tivesse compartilhado as mensagens enviadas pela
agência.
Inconstitucionais
Cada vez mais vereadores e deputados estaduais têm aprovado leis inconstitucionais.
Nos últimos dias, o STF invalidou leis do Amapá, da Bahia, do Rio Grande do Norte e
do Rio Grande do Sul. O ministro Luiz Fux suspendeu a legislação que estabelecia 8 de
janeiro como o “Dia do Patriota”, aprovada pela Câmara da capital gaúcha.
Publicidade
O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou as regras para a
publicidade médica. O novo texto autoriza que o médico divulgue seu trabalho nas redes
sociais, faça publicidade dos equipamentos disponibilizados no seu local de trabalho e
use imagens de seus pacientes ou de banco de fotos. A resoluçao entrará em vigor 180
dias após a publicação no Diário Oficial.
ESPLANADEIRA
# Estudo da Trend Micro revela que o Brasil é o segundo país mais vulnerável a ataques cibernéticos. # Pesquisa da FGV DIREITO RIO indica aumento no número de denúncias de violência contra a mulher. # Energy Future realiza webinar no dia 19 sobre mudanças no PROPDI e no PeQUI. # Levantamento da Cebrap e Amobitec mostra que o Brasil tem 1,6 milhão de pessoas trabalhando como motoristas de
aplicativos. # Conselho Gestor da FUST aprova plano com previsão de investir R$ 2,74 bi até 2025. # Anfacer promove ‘aulão’ de instalação de grandes formatos cerâmicos no dia 16.
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