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Brasil

Suspeita de fazer plásticas clandestinas é presa após morte de mulher trans

Mulher foi presa por homicídio e prática ilegal de medicina; seringas e notas fiscais de substâncias foram encontradas no local da prisão
Evelyn Mendes -
Imagem Ilustrativa - Foto: Renata Magalhães/PCPR

Uma operação conjunta da Polícia Civil de e do Paraná prendeu uma mulher suspeita de realizar cirurgias plásticas clandestinas que resultaram na morte de ao menos duas pessoas, segundo o delegado do caso.

A supeita tem 56 anos e é conhecida como Skalet, ela foi detida em São Paulo após a morte de uma mulher trans. A investigada que não teve o nome divulgado, foi presa preventivamente pela Polícia Civil, no final da tarde de quinta-feira, 20, acusada de homicídio de uma de suas clientes. Cristiane Andreia da Silva morreu no dia 24 de outubro de 2024, na cidade paranaense de Ponta Grossa, informou o delegado Luiz Timossi, da Polícia Civil do Paraná.

As investigações começaram após o informar à polícia que Cristiane havia morrido em decorrência de “cirurgia plástica ilegal”. Segundo o delegado, as investigações apontaram que o procedimento foi realizado por Skalet, que se apresentava como “bombadeira” – um termo que faz referências a “pessoas que, mesmo sem qualquer formação médica, fazem introdução de silicone industrial no corpo de suas vítimas, visando algum benefício estético”.

A suspeita realizava procedimento em diferentes estados do país e tinha como público-alvo pessoas trans e travestis, segundo a Polícia Civil paranaense. “Trata-se de um procedimento de altíssimo risco”, acrescenta o delegado, que afirma ainda que as investigações apontam que a suspeita “fazia desta prática o seu meio de vida”.

O procedimento teria custado R$1.500 à vítima, segundo investigações. O valor foi pago em quatro parcelas, entre setembro e outubro de 2024, e Cristiane morreu “após a aplicação de produto em um ambiente considerado inadequado para procedimentos médicos”, segundo nota da PC-PR. “Uma vez percebida a complicação no procedimento, a suspeita logo se evadiu do local, não deixando nenhuma informação sobre seu paradeiro ou sua identidade”, acrescenta o delegado.

Polícia Civil também suspeita que outro procedimento conduzido por Skalet tenha vitimado outra mulher trans em 2019. As investigações apontaram que Skalet já respondia pela morte de outra cliente, identificada como Nicole Souza, na comarca de Marília (SP), “também em decorrência de um procedimento estético irregular”, explica Timossi.

Investigada está presa em São Paulo e deve prestar depoimento por videoconferência à PC-PR na próxima semana. Ela responde pelos crimes de homicídio e exercício ilegal da medicina e deve aguardar seu julgamento presa. De acordo com o delegado, todas as informações divulgadas foram “descobertas no curso das investigações em razão das diligências realizadas”.

Segundo Timossi, ela ainda não tem constituído. O texto será atualizado no caso de futuros posicionamentos de sua defesa

(Informações Portal UOL)

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