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Brasil

Polícia Federal investiga lavagem de dinheiro entre PCC e máfia italiana

Polícia Federal atua em conjunto com autoridades italianas
Evelyn Mendes -
Polícia Federal
Imagem Ilustrativa (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

A Polícia Federal (PF) prendeu em , na sexta-feira, 28, o doleiro Thareck Mourad por movimentar o dinheiro vivo para pagar a venda de drogas no exterior. O criminoso atuava como ele entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a ‘Ndrangheta’, grupo mafioso italiano. Informações foram divulgados pelo jornal nacional nesta quarta-feira, 2.

Segundo o delegado Eduardo Verza, Mourad realizava o pagamento fora do sistema financeiro formal, para evitar rastreamento e identificação. Nesse modelo, conhecido como dólar-cabo, o dinheiro é entregue em um país e retirado em outro sem cruzar fisicamente as fronteiras.

Em janeiro, a PF prendeu William Barile Agati, intitulado como empresário ligado a Mourad e operador do PCC. O Ministério Público Federal acusa ambos, juntos de outras 12 pessoas, de associação ao tráfico, organização criminosa e tráfico internacional.

Os investigadores alegam que a cocaína saía da Colômbia, da Bolívia e do Peru, e entrava no Brasil pelas fronteiras de Mato Grosso, e Paraná. Grupos criminosos transportavam a droga para Europa, com destinos como Espanha e Bélgica. O envio ocorria por portos e também aeronaves.

Além disso, os agentes prenderam Marlon dos Santos, integrante do PCC e associado a Agati. O criminoso atuava no envio de drogas pelos portos de Santos e Paranaguá.

Polícia Federal atua em parceria com autoridades italianas

Os policias brasileiros, em parceria com autoridades italianas, identificaram os membros da quadrilha ao acessar mensagens trocadas em um aplicativo que permitia comunicação anônima por meio de apelidos.

A análise das movimentações financeiras revelou um esquema de que envolveu bilhões de reais por meio de empresas e contas de fachada.

De acordo com a PF, Agati liderava parte dessa estrutura e figurava como sócio em pelo menos oito empresas de diferentes setores.

Entre os negócios sob suspeita, ele teria criado com parceiros uma empresa de R$ 3,5 milhões para erguer um prédio em Santo André, na Grande São Paulo. No entanto, a construtora finalizou o edifício em nove anos antes.

Hayssa Kyrie Medeiros , procuradora responsável pelo caso, afirma que facções têm ampliado alianças para fortalecer o tráfico internacional de drogas. Dessa forma, elas adotam métodos cada vez mais sofisticados para ocultar o dinheiro obtido com atividades ilititas.

“São pessoas que passam como empresários aqui no Brasil e que não são incomodados com investigações de tráfico, porque misturam recurso ilícitos com atuações lícitas e fica difícil de fato comprovar que aquele recurso ilícito veio do tráfico”, disse Hayssa.

*Com informações da Revista Oeste

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