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Brasil

PGR acusa militares de ‘ações táticas’ do plano de golpe: tudo previsto nos mínimos detalhes

Denúncia afirma que eles promoveram "ações táticas" para convencer e pressionar o alto comando do Exército
Agência Estado -
PGR. (José Cruz, Agência Brasil)

A subprocuradora da República Cláudia Sampaio Marques pediu, nesta terça-feira (20), que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceite a denúncia contra todos os acusados do núcleo três do plano de .

Neste grupo, estão 12 denunciados — 11 oficiais do Exército e um policial federal — que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), ficaram responsáveis por “ações coercitivas”.

“Exerceram relevante papel na execução das estratégias de ruptura do regime democrático”, defendeu a procuradora. “Tudo foi previsto nos seus mínimos detalhes.”

A denúncia afirma que eles promoveram “ações táticas” para convencer e pressionar o alto comando do Exército a aderir ao golpe e empreenderam “ações de campo” para o “monitoramento e neutralização de autoridades”.

As defesas têm a prerrogativa de falar por último na tribuna. Por isso, foi a subprocuradora quem iniciou as considerações sobre o caso, após a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes.

Cláudia mencionou, por exemplo, a reunião dos militares na casa do ex-ministro Walter Braga Netto, em novembro de 2022. Segundo a PGR, foi no encontro que o núcleo três começou a planejar a “neutralização” das autoridades.

A procuradora destacou também a carta aberta que buscava angariar apoio para o golpe entre oficiais das .

“Em poder dos acusados foram encontrados documentos contendo todo o detalhamento das etapas a serem seguidas para a concretização do golpe de Estado e também como agir depois do golpe para legitimar a medida interna e externamente”, afirmou Cláudia.

Veja quem foi denunciado no “núcleo de ações táticas” do plano de golpe:

– Bernardo Romão Correa Netto, coronel do Exército;

– Cleverson Ney Magalhães, tenente-coronel do Exército;

– Estevam Theóphilo, general do Exército;

– Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército;

– Hélio Ferreira Lima, coronel do Exército;

– Márcio Nunes de Resende Júnior, coronel do Exército;

– Nilton Diniz Rodrigues, coronel do Exército;

– Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército;

– Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército;

– Ronald Ferreira de Araújo Júnior, tenente-coronel do Exército;

– Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, coronel do Exército;

– Wladimir Matos Soares, policial federal.

A PGR imputa cinco crimes aos denunciados — organização criminosa armada, golpe de estado, tentativa de abolição violenta do estado democrático, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Os ministros da Primeira Turma do STF vão decidir se há elementos suficientes para receber a denúncia — o que se chama no jargão jurídico de “justa causa da ação penal”.

O recebimento da denúncia deflagra um processo criminal. A Primeira Turma já recebeu as denúncias contra o “núcleo crucial”, o “núcleo de gerência” e o “núcleo de desinformação” do golpe.

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