O BC (Banco Central) elevou a Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, pela segunda vez seguida, levando o índice a 13,25% ao ano. A decisão foi tomada pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) nesta quarta-feira (29).
A mudança representa aumento de 1 ponto percentual, e tem o objetivo de combater a inflação. A Selic serve como referência para os juros cobrados em empréstimos, financiamentos e investimentos.
A decisão unânime dos nove membros do Copom já era esperada pelo mercado financeiro, uma vez que, em novembro, o comitê avisou que poderia realizar mais duas elevações de 1 p.p. nessa reunião de janeiro e também em março.
Assim, a taxa deverá chegar a 14,25% ao ano no final do primeiro trimestre de 2025 na tentativa de domar a inflação.
O que muda no bolso do consumidor
De maneira geral, elevar a Selic é uma estratégia usada com o objetivo de conter a inflação, no entanto, a Selic mais alta encarece o crédito e pode desacelerar a economia.
Para o trabalhador, isso pode representar o acendimento de um ‘alerta’, já que o custo dos empréstimos fica mais alto, assim como os juros cobrados no cartão de crédito, os financiamentos imobiliários e financiamentos para a compra de veículos.
Por outro lado, entre as vantagens está o rendimento do dinheiro investido. Valores aplicados em investimentos de renda fixa, como poupança, CDBs e títulos públicos, tendem a oferecer melhores rendimentos em períodos de juros mais altos.
Cenário externo desafiador, especialmente devido às incertezas na política econômica dos EUA, foi citado como preocupação adicional pelo comitê.
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