Na tarde desta terça-feira (20), o Ministério da Saúde descartou o caso suspeito de Influenza Aviária em um trabalhador de Montenegro (RS). Ele é funcionário de uma granja e apresentou sintomas.
Conforme o Ministério da Saúde, a Fiocruz confirmou o teste negativo para a doença. Não há outros casos suspeitos ou em investigação em humanos no Brasil.
Além disso, todas as pessoas que possam ter sido expostas ao vírus por contato direto com as aves são monitoradas pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul e pelo ministério.
Em nota, o Ministério da Saúde ainda lembra que não há registro no mundo de transmissão de uma pessoa para outra. “O risco de infecção humana é baixo e não ocorre pelo consumo de carne ou ovos, mas sim por contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados. Desta forma, a medida preventiva mais eficaz é evitar o contato com aves mortas ou doentes”, informa a pasta.
“Para garantir resposta rápida a possíveis surtos, o Ministério da Saúde lançou, em dezembro de 2024, o Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária, que orienta a atuação da pasta, incluindo vigilância integrada, diagnóstico laboratorial, assistência e comunicação em saúde”, informa ainda o ministério.
Entenda como o caso suspeito foi descartado
A investigação do caso suspeito começou no dia 18 deste mês, desde que o trabalhador da granja de Montenegro (RS) apresentou os primeiros sintomas. A Vigilância e o Ministério da Saúde já o acompanhavam.
O tratamento começou de forma imediata e a amostra foi enviada à Fiocruz, no Rio de Janeiro. Inicialmente, foi feito o exame PCR, que identifica material genético específico do vírus influenza.
Assim, nesse caso, o teste inicial foi negativo para qualquer tipo de influenza. Para quem atua com animais silvestres, recomenda-se o uso de Equipamentos de Proteção Individual após identificação de animais infectados ou com sintomas sugestivos de influenza aviária, como luvas, máscara N95 ou superior e proteção ocular, além de cuidados como higienização das mãos, evitar tocar olhos, boca e nariz e trocar de roupa após contato com animais infectados.