José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), morreu aos 93 anos em São Paulo, na madrugada deste domingo (20). Ele estava internando no hospital Sírio-Libanês e a causa da morte não foi divulgada.
O velório está previsto para acontecer nesta tarde, na capital paulista.
A CBF emitiu nota lamentando o falecimento de Marin e relembrou a trajetória dele antes de ser presidente da Confederação. Ele foi vereador e deputado estadual nas décadas de 1960 e 1970. Chegou a vice-governador de São Paulo e governou o Estado entre 1982 e 1983.
De 1982 a 1988, Marin foi mandatário da Federação Paulista de Futebol e chefiou a delegação da Seleção Brasileia na Copa do Mundo de 1986, no México.
Polêmicas
Marin comandou a CBF entre março de 2012 e abril de 2015 e teve um mandato polêmico, sendo preso na Suíça a pedido do Departamento de Justiça norte-americano, junto de outros dirigentes, no caso que ficou conhecido como Fifagate, sobre corrupção no futebol internacional.
Depois de meses na Suíça, ele foi transferido para os EUA, onde foi julgado e condenado pela Justiça à prisão. Em 2020, ele foi colocado em liberdade em razão do seu estado de saúde e voltou ao Brasil, conforme o g1.
Antes mesmo de assumir a CBF, em 2012, durante a premiação da Copa São Paulo de Juniores, Marin foi flagrado por câmeras de televisão colocando no bolso uma das medalhas destinadas aos jogadores do Corinthians, campeão do torneio.
Na época, a Federação Paulista de Futebol disse que a medalha já estava reservada a Marin, mas, no fim, um jogador ficou sem ganhar seu prêmio e só o recebeu depois.
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