O sociólogo Thiago Torres, conhecido como “Chavoso da USP”, foi condenado a dez meses e 15 dias de prisão por calúnia contra o ex-prefeito de Guarulhos (SP), Gustavo Henric Costa, o “Guti” (PSD).
A condenação se refere a uma postagem feita pelo Chavoso em seu Instagram em 2021, quando teria responsabilizado Guti pelo suicídio de um funcionário da Proguaru.
Luís Carlos Reis, funcionário da empresa na época, cometeu suicídio em setembro daquele ano, em meio a anúncios de fechamento da instituição, que empregava milhares de trabalhadores. A família de Luís afirmou, na ocasião, que a causa do suicídio era pela perda do emprego e a incerteza sobre o futuro.
Chavoso também trabalhou no local como jovem aprendiz, e tinha outros familiares empregados lá. “Quando eu vi fiquei revoltado. Com minha tia, minha mãe trabalhando lá. Todos os funcionários ficaram muito chocados”, contou.
Guti prestou queixa devido ao post, dizendo que o sociólogo tinha intenção de “macula a honra, a sua moral e o bom nome perante os cidadãos de Guarulhos”, e que havia sido culpado pessoalmente pelo suicídio. O post dizia que o ex-prefeito tinha responsabilidade pelo suicídio.
A defesa de Chavoso, a advogada Maira Pinheiro, afirma que o caso trata de uso indevido do Judiciário para calar discordantes de Guti, e recorreu da decisão. Além da pena de prisão, que foi convertida em multas e serviços comunitários, Chavoso foi condenado a pagar indenização ao ex-prefeito e custas do processo.
*Com informações do UOL
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