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Brasil Economia

Brasil atinge menor média de desemprego já registrada e chega a 103,3 milhões de pessoas ocupadas

Até então, a menor taxa de desemprego tinha sido registrada em 2014, de 7,%
Liana Feitosa -
Atendimento a trabalhadores (Foto: reprodução, Funtrab).

Em 2024, o atingiu a menor média de já registrada desde 2012, início da série histórica da Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua): 6,6%. 

O índice foi divulgado nesta sexta-feira (31) pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Até então, a menor taxa de desemprego, de 7,%, tinha sido registrada em 2014. 

Menos pessoas desocupadas

A Pnad aponta que houve redução de 1,1 milhão no total de pessoas desocupadas em 2024 (7,4 milhões) na comparação com 2023 (8,5 milhões). É o menor número de pessoas desempregadas desde 2014 (7 milhões). 

Esse resultado de 2024 representa queda de 1,2 ponto percentual no número de pessoas desocupadas em relação a 2023, que foi de 7,8%. 

No último trimestre de 2024, a taxa de desocupação registrada foi de 6,2%, menor que a do trimestre de julho a setembro do ano passado, que foi de 6,4%. 

População ocupada

Em relação à população ocupada média, o índice de 2024 também foi recorde na série histórica, atingindo 103,3 milhões de pessoas, 2,6% acima de 2023, quando 100,7 milhões de pessoas estavam ocupadas.

Na comparação com 2012, o índice de 2024 ficou 15,2% acima do registrado 12 anos atrás, que foi de 89,7 milhões. 

População em idade de trabalhar

O percentual ocupado na população em idade de trabalhar também cresceu e chegou a 58,6%, maior patamar da série histórica. Isso significa que o nível médio da ocupação foi 1,0 ponto percentual maior do que em 2023 (57,6%).

Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, “os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento do contingente de trabalhadores que, inicialmente, em 2022, respondia como recuperação das perdas da pandemia de COVID-19.”

Empregados com carteira assinada

O número de empregados com carteira assinada também avançou. O crescimento foi de 2,7% no ano e chegou a 38,7 milhões de pessoas, o mais alto da série.

Outro recorde registrado foi o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, que mostrou aumento de 6% no ano, chegando a 14,2 milhões de pessoas. 

“O crescimento da população ocupada ocorreu principalmente entre os empregados no setor privado. Essa expansão foi registrada por meio do trabalho com e sem carteira de trabalho assinada”, explica a coordenadora.

“Isso ocorreu devido à abrangência setorial do aumento da ocupação, que incluiu atividades como indústria, serviços prestados às empresas, cujo perfil ocupacional está mais associado à formalidade, como também o avanço importante de atividades como construção, transporte e logística que apresentam maior incorporação de trabalhadores informais”, completa.

Renda também cresceu

A renda real habitual foi estimada em R$ 3.225 em 2024, aumento de 3,7% (ou R$ 115) na comparação com 2023. 

Anteriormente, o maior resultado da série havia sido em 2014, cujo rendimento registrado foi de R$ 3.120. Já o menor foi registrado em 2022: R$ 2.901. 

“São dois anos seguidos de crescimento do rendimento, após recuo em 2021 e 2022. A expansão do rendimento em 2024 abrangeu trabalhadores formais e informais, o que contribui significativamente para o crescimento da massa de rendimento”, pontua Beringuy.

O 4º trimestre

Ao considerarmos apenas os meses de outubro, novembro e dezembro de 2024, a pesquisa mostra que a população desocupada era de 6,8 milhões. 

A análise da ocupação por grupamentos de atividade na comparação com o trimestre anterior, de julho a setembro, indica aumento em três grupamentos: Construção (4,4%, ou mais 333 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (5,0%, ou mais 283 mil pessoas) e Alojamento e alimentação (3,9%, ou mais 214 mil pessoas). 

Já no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, houve redução de 2,4%, ou menos 196 mil pessoas. Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. 

“A construção e os serviços se destacaram no 4º trimestre. No caso da construção, esse movimento já vinha sendo observado desde o 2º trimestre, com o aumento de ocupados nessa atividade, voltada principalmente para a construção de edificações e reformas”, avalia a coordenadora.

“Pelos serviços, os transportes, armazenamento e logística tiveram avanço importante, impulsionados pela distribuição de bens adquiridos pelo comércio on-line nesse período de consumo mais aquecido, como Black Friday e Festas”, conclui.

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