O polêmico caso do bolo envenenado no Rio Grande do Sul ganhou novo episódio nesta segunda-feira (20): foi identificada a presença de arsênio na urina do marido e do filho de Deise Moura dos Anjos, suspeita presa pela morte de três pessoas da família envenenadas, na véspera do natal de 2024.
A sogra Zeli Silva dos Santos era a apontada como alvo e, após ficar período internada, passa bem.
Diego Silva dos Anjos, esposo da suspeita, e seu filho, realizaram o exame de urina na última terça-feira (14), e a perícia confirmou que o material colhido de ambos testou positivo para a substância, segundo apuração da CNN.
A polícia busca identificar e esclarecer quando a substância tóxica foi ingerida pelo marido e a criança, principalmente se ocorreu antes ou após a morte do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, morto em setembro de 2024. Em exumação realizada no dia 8 de janeiro, o IGP (Instituto-Geral de Perícias) também constatou arsênio no corpo de Paulo, que teve como causa da morte suposta intoxicação alimentar.
O delegado Marcos Veloso, responsável pelo caso, afirmou que todas as pessoas do círculo de convivência de Deise mortas por intoxicação terão casos investigados (com informações da CNN).
Mulher permanece presa temporariamente
Deise é suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada, e está presa temporariamente desde o dia 5 de janeiro. A investigação aponta que ela tinha desavenças familiares e a sogra, Zeli, seria o principal alvo. Entretanto, apesar de ter ficado tempo internada, ela sobreviveu.
Após perícia realizada no celular da suspeita, foram relatadas pesquisas feitas no dia 18 de novembro, por “veneno para o coração” e “veneno para humanos”. Termos relacionados a “arsênio” também foram pesquisados cerca de 100 vezes pela mulher.
*Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante
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