A ViaMobilidade iniciou a instalação de novas barreiras físicas nas estações da Linha 5-Lilás. A expectativa é que as 17 estações recebam os equipamentos em até 90 dias, segundo a concessionária. A medida de segurança foi adotada após um passageiro morrer ao ficar preso entre a porta da plataforma e o trem.
As novas barreiras físicas começaram a ser colocadas nas portas das plataformas na última sexta-feira, 16, tendo início na Estação Capão Redondo, por ter sido utilizada nos testes do protótipo e já contar com as medições necessárias.
A instalação teve início após a ViaMobilidade ter a autorização da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e com concordância do Metrô.
Conhecidas como Gap Fillers, as barreiras são estruturas poliméricas com a parte interna metálica, fabricadas sob medida para reduzir o vão entre o trem e a plataforma.
“No total, foram encomendadas 3,5 mil unidades. A solução, inédita no País, foi desenvolvida pela ViaMobilidade”, disse a concessionária. O valor investido não foi informado.
Conforme a empresa, a instalação será realizada durante o período noturno, para evitar qualquer impacto na operação ao longo dos 90 dias para a conclusão dos trabalhos.
Relembre o caso:
Um passageiro morreu na manhã da última terça-feira, 6, após ficar preso entre o trem e a porta da plataforma da Estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do Metrô, operada pela Via Mobilidade. Depois de ficar prensado, a vítima foi atingida pelo trem.
De acordo com a ViaMobilidade, “mesmo após todos os alarmes visuais e sonoros, ele (a vítima do acidente) tentou entrar no vagão e acabou ficando preso no espaço entre as portas do trem e da plataforma”.
As portas possuem um sensor de movimento de obstrução, mas ele funciona apenas para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensores no vão entre a porta da plataforma e a porta do trem.
“A Linha 5-Lilás dispõe de um sistema, utilizado nacional e internacionalmente, de sensores de obstrução de portas para impedir que os trens partam com as portas abertas. No caso em questão, mesmo após os alarmes visuais e sonoros, ao tentar entrar no vagão, o passageiro acabou ficando no espaço entre o trem e a plataforma, onde não há sensores. Como tanto as portas de plataforma quanto as do vagão estavam fechadas, o trem partiu”, explica a concessionária.
As operações da Linha Lilás ficaram suspensas das 8h06 às 8h30, quando o funcionamento retornou.
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