Pular para o conteúdo
Brasil

Policial alvo de operação da PF por suposto elo com o PCC é preso ao se entregar em delegacia

Ele é investigado por corrupção e elo com o crime organizado
Agência Estado -
Policial se entregou (Reprodução, Redes Sociais)

O policial civil Rogério de Almeida Felício, que estava foragido desde o dia 17 de dezembro, se entregou na manhã desta segunda-feira, 23, em uma delegacia na cidade de Santos, no litoral de . A informação foi confirmada ao Estadão pelo Ministério Público do Estado e pela Secretaria da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Ele é investigado por e elo com o .

Felício foi alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público deflagrada na semana passada. Na ocasião, o delegado Fábio Baena, além dos investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Marcelo Ruggieri e Marcelo Bombom foram presos por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) Ele era o único que não tinha sido encontrado e considerado foragido. A reportagem tenta contato com a defesa do policial.

Além deles, a operação também prendeu quatro pessoas apontadas como responsáveis pela lavagem de dinheiro da facção, incluindo o Ahmed Hassan Saleh, vulgo Mude. Durante a operação, foram apreendidos dinheiro, joias e armas nos endereços dos alvos.

Em nota, a Secretaria da Segurança Público disse que o policial será encaminhado para a sede da Corregedoria. “A Delegacia Geral de Polícia informa que, após tratativas com a defesa do policial civil Rogério de Almeida Felício, que figurava como procurado na operação Tacitus, da Polícia Federal, chegou a um acordo para que ele se entregasse. O policial foi apresentado na sede do DEINTER 6 e será conduzido até a sede da Corregedoria.”

Conforme o Ministério Público do Estado de São Paulo, a ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa voltada à lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública (corrupção passiva e ativa). A ação é resultado do cruzamento de diversas investigações sobre o PCC e consequência da delação de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, executado no começo de novembro em plena luz do dia no Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Baena e Lopes Monteiro atuaram no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. Eles foram responsáveis por investigar Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do PCC. Ambos são citados na delação dele ao Ministério Público.

A defesa de Baena e Lopes Monteiro considera que a prisão dos dois se constitui em “arbitrariedade flagrante”. Já a defesa de Saleh disse que está tomando as medidas judiciais cabíveis para revogar prisão temporária. O advogado Anderson Minichillo, que representa Ruggieri, disse que a defesa ainda não teve acesso aos autos e aos motivos da decretação da prisão.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

‘Fortalecer o espírito’, justifica Catan sobre grito de guerra violento de recém-formados da PMMS

Após 12 anos, Noite da Seresta retorna com show de Wanderléa em Campo Grande

Angelina Jolie mergulha no mundo da moda em “Coutures”, de Alice Winocour

Patrick? Estrela-do-mar com bumbum chama atenção de cientistas no oceano atlântico

Notícias mais lidas agora

Ex-marido que matou Cinira durante emboscada morre na Santa Casa de Campo Grande

Consórcio Guaicurus culpa passageira por acidente e contesta indenização: ‘De pé e sem cautela’

Após ‘zerar’ nota de transparência, MPMS anuncia programa para combater desvios

1ª no país: Governo Federal inaugurará base do ‘Samu Indígena’ em Dourados

Últimas Notícias

Cotidiano

Moradores denunciam demora de mais de 4 horas para atendimento no UPA Leblon

Escala da UPA Leblon divulgada pela Sesau apontava que 9 médicos atenderiam nesta tarde na unidade. Relatos são de que apenas três médicos atendem no local

Polícia

Após repercussão de grito de guerra, associação diz que PMs não são treinados para agressão ou tortura

ACS PMBM MS defendeu militares após a repercussão do vídeo

Brasil

Tuma diz que 8 mil ingressos do Corinthians eram desviados por jogo antes da biometria

Prejuízo financeiro pode ter chegado a R$ 1 milhão por jogo

Mundo

Ex-presidente da Colômbia é condenado a 12 anos de prisão

Autoridades dos Estados Unidos criticaram julgamento de Uribe