Pantanal e Cerrado se destacam com quedas expressivas no desmatamento em 2024

Dados do Deter/Inpe (Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real) foram apresentados nesta quarta-feira (18) em reunião de comissão interministerial

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Na Amazônia, o desmatamento de 6.288 km² entre agosto de 2023 e julho de 2024 foi o menor dos últimos nove anos (Foto: Ueslei Marcelino)

O Brasil registrou quedas expressivas no desmatamento em 2024, com destaque para o Pantanal (-77,2%) e o Cerrado (-57,2%) entre agosto e novembro, em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados do Deter/Inpe (Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real) divulgados em 18 de dezembro. Na Amazônia, o desmatamento de 6.288 km² entre agosto de 2023 e julho de 2024 foi o menor dos últimos nove anos, representando reduções de 30,6% em relação ao período anterior e 45,7% em comparação a 2021-2022.

Durante a 4ª Reunião Ordinária da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento, foram lançados planos específicos para os biomas Caatinga (PPCaatinga) e Pantanal (PPPantanal). Esses planos incluem ações como regularização fundiária, práticas agrícolas sustentáveis, fortalecimento de linhas de crédito para pequenos produtores e criação de fundos de financiamento para os biomas.

O PPCerrado e o PPCDAm, voltados para Cerrado e Amazônia, continuam sendo fundamentais. No Cerrado, o desmatamento caiu por nove meses consecutivos, uma tendência atribuída ao fortalecimento dos planos governamentais. Na Amazônia, o PPCDAm está na 5ª fase, com foco em monitoramento, ordenamento fundiário, promoção de atividades produtivas sustentáveis e uso de tecnologias avançadas para combate ao desmatamento ilegal.

As ações incluem integração de órgãos como Ibama, ICMBio, Força Nacional e Polícia Federal, uso de satélites e drones, e intensificação da fiscalização. Segundo Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, os resultados mostram a eficácia dos planos de prevenção, enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou o impacto do desmatamento no aumento de emissões de carbono e a importância do combate às queimadas.

O Governo Federal também tem investido na bioeconomia como alternativa de desenvolvimento sustentável, utilizando a biodiversidade para gerar renda sem desmatar. Esse modelo combina a preservação florestal com o desenvolvimento econômico, beneficiando comunidades locais e ajudando no combate às mudanças climáticas.

O Fundo Amazônia financia projetos de conservação e desenvolvimento sustentável com recursos internacionais. Ele apoia iniciativas como regularização fundiária, proteção de comunidades tradicionais e atividades econômicas que preservem a floresta em pé.

Os planos e metas do governo visam alcançar o desmatamento zero até 2030, combinando estratégias de comando e controle com incentivo a práticas sustentáveis. Até fevereiro de 2025, novos planos serão lançados para os biomas Mata Atlântica e Pampa, consolidando a cobertura de políticas para os seis biomas brasileiros.

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