Operação Churrascada: PF indicia desembargador de SP por venda de sentenças
Polícia Federal indiciou o desembargador Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo
Agência Estado –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Polícia Federal (PF) indiciou o desembargador Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, por suspeita de vender decisões judiciais. Ele é investigado na Operação Churrascada.
O relatório final da investigação imputa ao magistrado os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional.
O documento foi entregue ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em nota, os advogados Átila Machado e Luiz Augusto Sartori de Castro, que representam o desembargador, afirmam que o indiciamento é “arbitrário e ilegal”.
“Os depoimentos e as perícias realizadas no curso do inquérito policial, para além de comprovarem a absoluta inocência do desembargador, demonstram que ele foi vítima de um ex-amigo – falecido em 2019 – que vendia ilusões valendo-se do nome e do prestígio do magistrado, sem que este soubesse de nada e, principalmente, tivesse qualquer ganho financeiro”, afirma a defesa (leia a íntegra ao final da matéria).
Outras quatro pessoas também foram indiciadas:
- Luiz Pires Moraes Neto, advogado suspeito de resgatar propina de R$ 1 milhão para comprar decisão do desembargador;
- Romilton Queiroz Hosi, traficante preso que seria beneficiado por habeas corpus;
- Wellington Pires da Silva, guarda civil que trabalha com o advogado Moraes Neto;
- Wilson Vital de Menezes Júnior, apontado como o emissário do desembargador nas negociações.
COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS ÁTILA MACHADO E LUIZ AUGUSTO SARTORI DE CASTRO, QUE DEFENDEM O DESEMBARGADOR
Manifestamente arbitrário e ilegal: é assim que a defesa classifica o indiciamento promovido pela Autoridade Policial.
“Coincidentemente”, no mesmo dia em que o desembargador Ivo de Almeida pediu ao Ministro Og Fernandes a revogação das medidas cautelares impostas, a autoridade policial indiciou, de forma desesperada e abrupta, o magistrado com a finalidade única de tentar salvar uma investigação que, desde o início, se mostrou sem fundamento.
Não há nos autos nenhuma decisão dada em sede de plantão, nem monocrática proferida pelo desembargador sob investigação. De igual forma, restou provado que nunca existiu decisão favorável a qualquer chefe de facção criminosa proferida pelo desembargador Ivo de Almeida.
Os depoimentos e as perícias realizadas no curso do inquérito policial, para além de comprovarem a absoluta inocência do desembargador, demonstram que ele foi vítima de um ex-amigo – falecido em 2019 – que vendia ilusões valendo-se do nome e do prestígio do magistrado, sem que este soubesse de nada e, principalmente, tivesse qualquer ganho financeiro.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: carro de motorista por aplicativo pega fogo no Tijuca
- ‘Apenas vendedora’, diz ex-miss apontada como membro de quadrilha e acusada de estelionato
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
Últimas Notícias
Vai sair? Confira os trechos interditados neste sábado em Campo Grande
A recomendação é que motoristas se atentem aos trechos interditados e optem por rotas alternativas
Mutirão leva mais de 300 serviços gratuitos no bairro Aero Rancho neste sábado
No local são oferecidos vários serviços, como testes rápidos de saúde para humanos e encaminhamentos para castração e cirurgia aos animais
MC Livinho se casa com Byanca Gabarron nas Ilhas Maldivas
Noivos há sete anos, MC Livinho e Byanca Gabarron deram um novo passo no relacionamento e oficializaram a união em segredo
Corpo de jovem é encontrado com tiro na cabeça em estrada de Selvíria
Vítima é moradora de Três Lagoas
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.