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Brasil

Mulher envenena e asfixia namorado até a morte em Belo Horizonte

Jovem justificou o crime por conta de violência psicológica que sofria
Da Redação -
Polícia Militar de Minas Gerais (Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Uma mulher de 22 anos matou o namorado de 27 anos por envenenamento e asfixia, no bairro Colonial, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de , neste final de semana. A prendeu a suspeita, que confessou e justificou o crime por sofrer violência psicológica e traições por parte da vítima em um relacionamento conturbado.

Bianca Larissa Vieira Caldeira teria planejado o crime, segundo a PM, que começou na sexta-feira (27), quando Junio Pereira Barbosa foi até a casa da namorada. A jovem teria envenenado um milk-shake, suco e pizza com raticida – veneno para ratos -, que foram ingeridos pelo namorado e o fizeram passar mal na madrugada do dia seguinte. Bianca teria ido ao banheiro onde estava Junio e dado uma rasteira no rapaz, e, após ele cair, tampado seu nariz e boca, matando o homem asfixiado, segundo próprio relato de Bianca.

Depois, ela enrolou o corpo em um plástico preto e foi trabalhar pela manhã. No final da tarde do sábado (28), pegou o carro da vítima e foi para um shopping em Venda Nova com sua prima de 15 anos. Na volta, deixou o carro no bairro Status e retornou para sua casa, onde pegou o corpo e levou para um terreno próximo com a intenção de enterrá-lo.

Entretanto, Bianca decidiu primeiro voltar ao local onde deixou o carro e transportá-lo ao bairro Monte Verde, no qual colocou fogo no veículo. Ao voltar para casa cansada, a jovem dormiu e acordou na manhã de domingo com a PM em sua porta. A ocorrência não divulgou como o crime foi descoberto.

A mulher confessou o crime e alegou que vivia em um relacionamento complicado marcado por violência psicológica, além de ter sido traída diversas vezes. Segundo a Polícia Militar, um jovem de 18 anos, que teria um relacionamento com Bianca, é suspeito de participar do crime com ela. Ele ainda não foi localizado e o caso será investigado.

Texto: Gustavo Henn

*Com informações do Estado de Minas

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