A influencer Aline Ferreira, que morreu após a aplicação de PMMA, não foi informada sobre os riscos que o procedimento traria para sua saúde. A mulher de 33 anos morreu na última terça-feira (2).
De acordo com a delegada-adjunta da Deacon (Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor), Débora Melo, da Polícia Civil-GO, além de não informar sobre os riscos, a responsável garantiu se tratar de algo tranquilo.
“Pelo contrário, a testemunha contou que a autuada garantiu ser algo tranquilo, simples e que tinha feito em outras pacientes”, disse a delegada durante coletiva de imprensa.
Ainda conforme a delegada, a falsa biomédica não fazia questão de submeter os pacientes a uma avaliação prévia. Além disso, não foram encontrados prontuários na clínica.
Por fim, Débora Melo explicou que os pacientes realizavam o procedimento e eram liberados.
Mulher que aplicou PMMA mentia sobre ser médica
A delegada ainda contou que a responsável pelo procedimento, mesmo se apresentando como médica, nem mesmo chegou a se formar.
Ela teria cursado três períodos da faculdade de medicina em uma faculdade no Paraguai e realizou cursos livres na área de estética.
Com isso, a responsável pela clínica e pelo procedimento que matou Aline Ferreira foi presa na quarta-feira (3) e responderá por exercício ilegal da profissão, indução do consumidor ao erro e execução de serviço de alta periculosidade.
*Com informações do Correio Brazieliense.
