Pular para o conteúdo
Brasil

Unidades de saúde em São Paulo têm remédios vencidos e aparelhos quebrados

TCE fiscalizou 170 locais geridos por organizações sociais
Agência Brasil -
Remédios vencidos encontrados em Unidade de saúde de São Paulo. (Reprodução, TCESP)

Aparelhos quebrados e remédios vencidos foram algumas das situações verificadas em uma auditoria surpresa do TCESP (Tribunal de Contas do Estado de ) em 170 unidades de saúde gerenciadas por organizações sociais no estado. Em mais de 30% das unidades, havia equipamentos quebrados, e em 10%, foram encontrados medicamentos com validade vencida.

A auditoria foi feita quinta-feira (16) em 98 cidades, com 131 equipamentos municipais e 39 estaduais fiscalizados. Os números serão comparados com os de fiscalização feita em outubro do ano passado. De acordo com o presidente do tribunal, conselheiro Sidney Beraldo, a comparação será divulgada na próxima semana e mostrará quais providências foram tomadas.

Também chama a atenção o fato de que 53,53% das unidades não tinham auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, documento que atesta o respeito às regras de segurança contra incêndio. Foram identificadas ainda falhas em áreas de armazenamento de remédios e na limpeza (22,35%).

Em 21,95% dos casos, foram verificadas dificuldades para transferência de pacientes. Em quase 30% das unidades vistoriadas não há ambulância para fazer a transferência. A auditoria também identificou que o controle de frequência dos ainda é feito manualmente em mais de metade dos locais visitados (52,91%).

Em 90,59% das unidades, a acessibilidade para pessoas com necessidades especiais é garantida, mas ainda afeta 16 unidades. O prontuário eletrônico do paciente, que reúne todos os procedimentos realizados é usado em 62,35% das unidades. Em 21,18%, está parcialmente implantado e, em 16,47%, não está disponível.

O TCESP destaca que a prestação do serviço por organizações sociais não exime os gestores públicos da obrigação de acompanhar e fiscalizar a atuação dessas entidades. Em nota, Beraldo observa que “muitos administradores estão simplesmente deixando isso de lado”.

O Painel do Terceiro Setor do tribunal informa que, entre janeiro e junho deste ano, o governo estadual transferiu mais de R$ 4 bilhões para entidades privadas da área da saúde. As prefeituras, por sua vez, repassaram quase R$ 3,5 bilhões para organizações sociais do setor.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde diz que aguarda o relatório final da fiscalização com os apontamentos em cada unidade de saúde para posterior análise e tomada das providências cabíveis.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Vigésima vítima de feminicídio em MS, professora foi morta com cinco facadas

Dólar fecha em alta; afetado por tarifaço, real tem em julho o pior desempenho mensal do ano

Popularidade do Fortune Tiger cresce nas plataformas de aposta Online

Acidente na avenida Duque de Caxias tumultua trânsito na entrada da Nova Campo Grande

Notícias mais lidas agora

20º feminicídio em MS: professora é morta a facadas pelo ex-marido em Ribas do Rio Pardo

Empresário denuncia ‘prefeito influencer’ de Ivinhema por suspeita de fraude em licitação

Consórcio Guaicurus ameaça atrasar salários se não receber R$ 8,4 milhões da Prefeitura

corumbá voos

Governo de MS busca companhias aéreas para driblar cancelamento de voos a Corumbá

Últimas Notícias

Esportes

São Paulo domina e vence, mas vacilo deixa disputa aberta contra o Athletico-PR

São Paulo saiu na frente na briga contra o Athletico-PR

Polícia

21,8 kg de cocaína são apreendidos e traficante é preso na BR-262

Disse que levaria o carro até Campo Grande com a droga

Loterias

Aposta feita em Campo Grande acerta quina da Mega e fatura R$ 87 mil

47 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 87.028,54 cada

Brasil

Tarifaço exclui 44,6% das exportações do Brasil para EUA, informa Mdic

A pasta calculou o impacto da lista com cerca de 700 exceções para produtos