Pular para o conteúdo
Brasil

STF torna réus primeiros 100 investigados pelos atos golpistas

O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus os primeiros 100 denunciados envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, vândalos depredaram a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto. Com o fim do julgamento, os acusados passam a responder a uma ação penal e se tornam réus … Continued
Agência Brasil -
vandalismo
Palácio do Planalto foi invadido. (Foto: Reprodução/Twitter/Metrópoles)

O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus os primeiros 100 denunciados envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, vândalos depredaram a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto.

Com o fim do julgamento, os acusados passam a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, vai analisar a manutenção da dos acusados que ainda permanecem detidos.

O julgamento virtual, que começou na madrugada da terça-feira (18), e terminaria às 23h59. Por volta das 23h30, todos os ministros já tinham votado.

O placar do julgamento foi finalizado com 8 votos que seguiram totalmente o relator pelo recebimento integral das denúncias. Os ministros e Nunes Marques seguiram parcialmente o relator. Em função de aposentadoria de Ricardo Lewandowski, a Corte não conta com o voto do 11° ministro.

Além do relator, ministro Alexandre de Moraes, votaram pelo recebimento das denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e a presidente, Rosa Weber.

Divergências

O ministro Nunes Marques abriu divergência em relação aos demais votos para rejeitar 50 denúncias contra investigados que estavam em frente ao quartel do Exército em no dia dos atos golpistas.

Para o ministro, não há provas de que os acusados participaram dos atos de vandalismo.

“De tudo quanto foi exposto, entendo que não se pode caracterizar a justa causa para instauração da ação penal lastreada no simples fato de alguém estar acampado ou nas imediações do Quartel General do Exército em Brasília, sem que se demonstre e individualize sequer uma conduta criminosa atribuída aos denunciados”, disse o ministro.

No mesmo processo, Mendonça também entendeu que não há provas contra os acusados. “No presente grupo de cinquenta denúncias, não se está a tratar das pessoas presas no dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes praticando vandalismo”, completou.

Em relação aos outros 50 investigados, que fazem parte de outro processo julgado, Nunes Marques entendeu que o caso deve ser analisado pela Justiça Federal. Contudo, votou pela rejeição da denúncia pelo crime de associação criminosa e aceitou pelo crime de alheio.

No mesmo processo, o ministro André Mendonça entendeu que as denúncias devem ser analisadas pela primeira instância do Justiça, e não pelo Supremo. No entanto, votou para tornar os 50 acusados réus no processo.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Internos da penitenciária de Dourados são flagrados jogando drogas pela janela

Interdições

Vai sair? Confira as interdições deste fim de semana em Campo Grande

Ao vivo, Cesar Tralli se emociona ao falar de irmã com deficiência: ‘Dignidade’

Com salários de até R$ 4,6 mil, Paranaíba abre processo seletivo com 33 vagas em diversas áreas

Notícias mais lidas agora

Ação de R$ 102 milhões: MP vai ao STJ por condenação de acusados da ‘Máfia do Câncer’

ônibus

VÍDEO: Vidro de ônibus estoura e assusta passageiros no Terminal Hércules Maymone

Risco sobre rodas: dos 21 acidentes com morte em Campo Grande, 19 envolveram motociclistas

Toma vermífugo? Especialista de MS alerta para riscos do consumo sem indicação

Últimas Notícias

Famosos

Ator de Harry Potter, Stanislav Yanevski é submetido a cirurgia de emergência

Intérprete de Viktor Krum, Stanislav Yanevski precisou de uma cirurgia de emergência e compartilhou detalhes da situação nas redes sociais

Polícia

Homem é preso após importunar duas adolescentes dentro de ônibus em Campo Grande

As adolescentes, de 16 anos, pediram ajuda ao motorista para deter o homem

Política

Protesto contra impunidade na fronteira com MS lembra três anos da morte de ex-prefeito

Seguidores do político cobraram ação da polícia paraguaia

Brasil

IR 2025: como fica declaração de pessoa falecida?

Prazo para entrega da declaração termina no dia 30 de maio