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Brasil

Quatro garimpeiros morrem em ação da PRF e do Ibama em terra indígena Yanomami

Em nota, PRF disse que foi recebida a tiros por garimpeiros ilegais na noite do domingo, enquanto a aeronave da instituição desembarcava
Agência Estado -
garimpo Yanomami
Garimpo no Rio Uraricoera, Terra Indígena Yanomami, em janeiro de 2022 (Foto: Reprodução, Twitter)

Quatro garimpeiros foram mortos durante uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ibama na noite do domingo, 30, em terras indígenas yanomami, em Rondônia. O episódio ocorreu um dia depois de um indígena ter sido assassinado com um tiro na cabeça na mesma região. Além dele, dois ficaram feridos em estado grave.

Em nota, a PRF disse que foi recebida a tiros por garimpeiros ilegais na noite do domingo, enquanto a aeronave da instituição desembarcava.

De acordo com a Polícia, os quatro garimpeiros estavam “munidos de armamento de grosso calibre”.

Foram apreendidos um fuzil, três pistolas, sete espingardas e duas miras holográficas, 38 munições de diversos calibres, carregadores e outros equipamentos bélicos.

A investigará o caso.

Ataques aos yanomamis

No último sábado, 29, o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana, Júnior Hekurari Yanomami, informou que garimpeiros ilegais alvejaram três indígenas yanomamis na comunidade Uxiu, em Roraima, localizada dentro da reserva. Ilson Xirixana, 36, morreu após ser atingido na região da cabeça.

Ele era agente indígena de saúde da comunidade. Os outros dois feridos foram encaminhados as pressas em estado grave para o Geral de Boa Vista.

Segundo o governo do Estado de Roraima, ambos passaram por cirurgia no domingo.

“[Eles estão] acordados, com todos os sinais vitais em pleno funcionamento e sem nenhum risco de morte”, disse por meio de uma nota oficial. O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), foi ao hospital para visitar os indígenas feridos.

O Ministério dos Povos indígenas afirmou que uma comitiva interministerial está a caminho de Roraima para reforçar a ação de “desintrusão dos criminosos”.

Dentre os oficiais, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, o diretor da Força Nacional, coronel Fernando Alencar, e o diretor de Amazônia e da Polícia Federal, Humberto Freire seguiriam também para a região.

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