Servidores da ANM (Agência Nacional de Mineração) decidiram cruzar os braços e entrar em em todas as regiões do país para reivindicar a estruturação da autarquia, desde terça-feira (8).

Os manifestantes entraram em greve geral no mesmo dia em que a Comissão de Negociação do Sinagências se reuniu com representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para cobrar respostas.

No encontro, a Comissão de Negociação lembrou da promessa do governo de instalar uma Mesa Específica para discutir a estruturação da autarquia.

Portaria sem andamento

Em julho, a líder da pasta, ministra Esther Dweck, assinou uma portaria com as novas regras da Mesa Nacional de Negociação Permanente com Servidores Públicos. No dia, assumiu o compromisso de dar prioridade à ANM. “Primeiras mesas específicas a serem abertas [Funai e ANM]”, afirmou.

Segundo o presidente do Sinagências, Cleber Ferreira, o Governo não deu andamento ao processo da ANM e a Secretaria de Gestão de Pessoas SGP/MGI sequer sabe com qual entidade deve negocia

“Não há harmonia entre os diferentes ministérios quanto à solução da ANM. E a agência colapsou de vez. Greve é o direito que restou aos servidores remanescentes da ANM”, afirma o presidente do Sinagências, Cleber Ferreira.

O Planalto tem até o dia 31 de agosto para apresentar um no Congresso Nacional, incluindo os servidores da ANM na LOA24. De acordo com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, há espaço orçamentário para o nivelamento salarial dos servidores da ANM ainda neste ano.