Pular para o conteúdo
Brasil

MPF e PF investigam se Bolsonaro ‘molestou’ baleia-jubarte em São Sebastião

Ex-presidente é suspeito de conduzir jet ski muito próximo do mamífero
Agência Estado -
bolsonaro-tse-acao
Ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (Reprodução, Agência Brasil)

O Ministério Público Federal em decidiu acompanhar a investigação da sobre suposto crime de ‘importunação intencional’ de uma baleia-jubarte em São Sebastião, litoral Norte de São Paulo, em junho deste ano.

O inquérito foi aberto com base em vídeo que mostra um homem pilotando um jet ski e se aproximando do grande cetáceo, que pode atingir 15 metros de comprimento e pesar até 30 toneladas.

A suspeita da Procuradoria é que o Jair Bolsonaro seria o condutor do veículo aquático que ficou muito perto do mamífero.

A apuração da PF se debruça sobre possíveis crimes previstos em lei que proíbe a pesca ou ‘molestamento intencional’ de baleias

A portaria de instauração de procedimento administrativo de acompanhamento da Procuradoria foi publicada nesta sexta (17), no Diário Oficial do Ministério Público Federal.

O documento é assinado pela procuradora da República Marília Soares Ferreira. A unidade da Procuradoria em Caraguatatuba, no litoral paulista, ficará responsável por verificar as apurações da PF sobre o caso.

O ingresso da Procuradoria na investigação se dá a pedido do Ibama – que também investiga o caso – e é desdobramento de uma apuração preliminar do MPF sobre o episódio.

A notícia de fato foi aberta após circularem nas redes vídeos do jet ski com motor ligado chegando a até cerca de 15 metros da jubarte. Segundo a Procuradoria, o mamífero apresentava ‘comportamento aéreo’ – quando surge na superfície batendo na água com a nadadeira peitoral e a cauda.

A Procuradoria ressalta que o condutor da moto aquática não só pilotava o veículo a uma distância inadequada da baleia, mas também gravava um vídeo de seu celular. “Atribui-se a identidade desta pessoa, supostamente, ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”, diz a portaria publicada nesta sexta, 17.

O homem não é predador natural da baleia – alvo de tubarões gigantes e orcas. Mas o ‘molestamento intencional’, por parte do ser humano pode resultar em eventual punição.

Segundo a Procuradoria, o procedimento administrativo se dá para o ‘acompanhamento de fatos, procedimentos e políticas públicas que, a princípio, não ensejam a autuação de inquérito civil’.

O caso sob investigação da PF ocorreu em junho deste ano em São Sebastião. O ex-presidente passou o feriado de na região, onde se encontrou com o vereador Wagner Teixeira, que foi multado pelo Ibama por ‘desrespeito às regras de observação de baleias’.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Motoentregadores de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero unem forças contra a criminalidade

Motociclista morre ao bater na traseira de caminhão parado em rodovia da fronteira de MS

Briga de família acaba com idoso esfaqueado e espancado a pauladas em Campo Grande

Santos perde para o Internacional na Vila e segue na zona de rebaixamento

Notícias mais lidas agora

MS alega na Justiça que chineses receberam incentivos para megaindústria, mas abandonaram área

Tarifaço dos EUA: Nelsinho Trad diz que comitiva não tem prerrogativa para negociar

TAMANDUA ENFRENTA ONÇAS NO PANTANAL

Desfecho impensável: tamanduá se recusa a virar comida e enfrenta 3 onças no Pantanal

Flamengo vira aos 39 do segundo tempo contra o Bragantino e encosta no Cruzeiro

Últimas Notícias

Cotidiano

Aproximação de frente fria muda o tempo em MS a partir desta quinta-feira

Sul do Estado deve registrar aumento de nebulosidade e chuvas

Polícia

Grupo criminoso é alvo de operação da PF em Campo Grande após descoberta de acampamento de drogas

São cumpridos mandados em Campo Grande e Dourados

Bastidores

[ BASTIDORES ] Bets? Projeto mira máquinas de ursinhos

Bastidores também aborda comitiva com senadores de MS aos EUA e CPI do Consórcio Guaicurus

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial realiza mapeamento inédito da bioindústria na Amazônia Legal

São cerca de 11 mil empreendimentos associados à sociobiodiversidade na região