O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, mandou soltar o ex-ministro de segurança do governo Bolsonaro, Anderson Torres, que estava preso desde janeiro em um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal em função das investigações que o apontam por omissão na contenção dos atos de 8 de janeiro, em Brasília.

Conforme a decisão, a do ex-ministro não se revela mais proporcional e pode ser substituída por medidas alternativas. Assim, Torres deverá usar tornozeleira eletrônica, ficar em recolhimento domiciliar no período noturno e aos fins de semana.

Também, por estar proibido de sair do país, terá que entregar o passaporte. Além disso, teve de porte de arma de fogo, proibição de usar e de se comunicar com demais envolvidos no caso.

Os advogados de Torres já vinham dizendo que ele tem apresentado crises de ansiedade, angústia, sensação de falta de ar, angústia, tristeza profunda. Ele estaria passando por episódios de choros intensos e ininterruptos, além de pensamentos suicidas.