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Brasil

Lula cancela jantar com príncipe saudita acusado de ordenar assassinato de jornalista

Motivo foi cansaço físico do presidente brasileiro durante extensa agenda na França
Agência Estado -
Lula com o presidente da França, Macron. (Foto: Ricardo Stuckert/ PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou, com poucas horas de antecedência, um jantar em sua homenagem oferecido nos arredores de Paris pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman Al Saud.

Segundo a Presidência, o motivo foi a extensão das agendas de Lula em Paris e o cansaço físico. O cerimonial da telefonou para os sauditas para agradecer pela homenagem, e pedir desculpas pelo cancelamento. Lula deixou em aberto a possibilidade de novo encontro, assim que houver oportunidade.

MBS, como o príncipe é conhecido, foi acusado de ordenar o assassinato do jornalista Jamal Ahmad Khashoggi, crítico ao regime de sua família, a Casa de Saud, num consulado do país na Turquia, em 2018.

Lula se encontraria com o poderoso príncipe saudita um dia depois de reclamar de falta de solidariedade com o jornalista Julian Assange.

O encontro era considerado delicado politicamente por integrantes do governo e repercutia mal nas redes sociais. O presidente francês, Emmanuel Macron, sofreu fortes críticas por ter recebido bin Salman na semana passada.

Lula iria à uma residência dos Saud com a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e havia convidado o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para o encontro, por causa do poder de investimentos de fundos soberanos sauditas.

A Presidência não havia informado o local exato do banquete. A agenda dizia apenas Residência Oficial do Reino da Arábia Saudita em Paris, mas não se tratava da Embaixada ou do consulado do país. Fontes do governo falaram que a casa privada, distante do centro de Paris, a cerca de uma hora de distância em carro.

A residência dos sauditas é o Château Luís XIV, castelo construído em Louveciennes, por um primo de Jamal Khashoggi. A propriedade é chamada de a mais cara do mundo e teria custado a MBS cerca de US$ 300 milhões, em 2015.

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