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Brasil

Simone Tebet diz que Bolsonaro ‘virou as costas para o mundo’

Mais uma vez se colocando como opção à “polarização que se apresenta”, a candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, disse que o Brasil “é muito menor do que poderia ser” no mercado internacional hoje e atribuiu isso ao presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição. “Temos um presidente que virou as costas para o … Continued
Agência Estado -
simone secretaria
Foto: Reprodução.

Mais uma vez se colocando como opção à “polarização que se apresenta”, a candidata do MDB à Presidência, , disse que o Brasil “é muito menor do que poderia ser” no mercado internacional hoje e atribuiu isso ao presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição.

“Temos um presidente que virou as costas para o mundo, nos tornou pária internacional, não só pela questão ambiental, mas por se apresentar sempre do lado errado da história, confrontando inclusive nossos parceiros comerciais”, disse a senadora em entrevista a William Waack, na CNN.

Ela falou sobre “conflitos delicados” com a China na época da pandemia, por conta da vacina coronavac, contra a Covid-19. Os conflitos diplomáticos, contudo, ocorreram por diversos outros motivos. Em 2020, o presidente, seus filhos e aliados protagonizaram uma série de episódios atribuindo ao país culpa pelo vírus.

Tebet saiu em defesa da mudança de posicionamento do Brasil em assuntos relacionados ao meio ambiente. Desde o início do governo Bolsonaro, as taxas de desmatamento têm batido recordes seguidos. “O mercado europeu vai fechar as portas se não tivermos um futuro verde, se não conseguirmos entender que não é meio ambiente ou agronegócio. É sustentabilidade.”

A candidata apostou em boa parte da entrevista em diretas ou indiretas aos dois líderes nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente Bolsonaro.

“As pessoas não estão satisfeitas, elas estão votando no menos pior. Quem vota em Lula, porque não quer Bolsonaro; e quem vota em Bolsonaro, porque não quer Lula”, afirmou, ao se colocar como a opção para o eleitor. “A polarização fez o eleitor pensar que essa é uma eleição de um turno só. Quero dizer que essa é uma eleição de dois turnos. Quer tirar o Lula? Só tem um jeito. É votando no centro democrático”, disse.

A emedebista vem buscando se viabilizar como a opção da terceira via, apoiada pelo PSDB, e Cidadania, mas segue em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto e pontua menos de dois dígitos. Coordenadores da sua campanha já apostavam no início do horário eleitoral, na sexta, para alavancar sua pontuação – a expectativa internamente, como já informou o Broadcast Político, é que Tebet ultrapasse Ciro Gomes até o meio de setembro.

Agora, comemoram seu desempenho no debate promovido pela TV na noite de ontem e acreditam que a ampla repercussão deste e de outros confrontos que colocarão os presidenciáveis frente a frente até o primeiro turno tendem a beneficiar a senadora.

Em uma chapa 100% feminina, tendo como vice a senadora Mara Gabrilli, Tebet enfatizou ontem a temática feminina em confrontos com Bolsonaro. O tema é um dos principais pontos fracos da campanha do mandatário, que tem uma elevada taxa de rejeição entre as mulheres e vem apostando na figura da primeira-dama, Michelle, para reverter esse quadro.

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