Pular para o conteúdo
Brasil

Morre Sergio Paulo Rouanet, diplomata e criador da Lei de Incentivo à Cultura

O diplomata ocupava a cadeira nº 13 da Academia Brasileira de Letras (ABL)
Evelin Cáceres -
Rouanet (Divulgação)

O Acadêmico e diplomata Sergio Paulo Rouanet morreu, na manhã deste domingo (3), aos 88 anos, no . Rouanet foi o criador da Lei de Incentivo à Cultura no Brasil e lutava contra a doença de parkinson.

Rouanet destacou-se na carreira pública como cônsul na Alemanha e, como Ministro da Cultura. O diplomata ocupava a cadeira nº 13 da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 23 de abril de 1992.

“Sérgio Rouanet é exemplo de intelectual público, que colocou sua competência a serviço da cultura brasileira, sem abdicar dos valores éticos”, afirmou o presidente da ABL, Merval Pereira.

O perfil oficial do Instituto Rouanet publicou uma nota de pesar pela morte do intelectual.

“É com muito pesar e muita tristeza que informamos o falecimento do Embaixador e intelectual Sergio Paulo Rouanet, hoje pela manhã do dia 3 de julho. Rouanet batalhava contra o Parkinson’s, mas se dedicou até o final da vida à defesa da cultura, da liberdade de expressão, da razão, e dos direitos humanos”, diz o texto.

Trajetória

Sergio Paulo Rouanet nasceu no , no dia 23 de fevereiro de 1934. Foi um diplomata, filósofo, antropólogo, professor universitário, tradutor e ensaísta brasileiro.

Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUC-Rio (1955), Pós-Graduação em Economia, na George Washington (1960-1964), em Ciências Políticas, na Georgetown University, em Washington (1960-64), em Filosofia, na New York School for Social Research, em (1960-64) e Doutorado em Ciência Política, na USP (1980).

Possuía curso de Preparação à Carreira de Diplomata no Instituto Rio Branco, no Rio de Janeiro (1955). Foi responsável pela criação da lei brasileira de incentivos fiscais à cultura, em dezembro de 1991.

Além disso, foi Secretário de Cultura da Presidência da República (1991-92), Assistente do Secretário Geral de Relações Exteriores (1957-58), Assistente do Chefe da Divisão de Produtos de Base, (1966-67), Chefe da Divisão de Política Comercial, (1974-76,) Chefe do Departamento da Ásia e Oceania, (1983-86).

Fez parte da Embaixada do Brasil em Washington, como Terceiro Secretário (1959-61) e como Segundo Secretário (1961-62). Integrou também a Delegação do Brasil em Genebra, como Primeiro Secretário (1967-68) e fez parte do Consulado Geral do Brasil em Berlim, como Cônsul Geral (1993-1996).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem é socorrido em estado gravíssimo ao ser esfaqueado na costela em Campo Grande

jonir

‘Artista ímpar’, descreve Fundação da Cultura de MS após morte de Jonir

Trio que estava desaparecido é encontrado morto com sinais de execução no Paraguai

Prefeitura de Paranaíba ampliou compra de materiais didáticos da Posigraf. (PMP, Divulgação)

Audiência pública vai discutir plano de aplicação dos recursos da Aldir Blanc

Notícias mais lidas agora

Maracaju diz que indústria chinesa ‘abandonou’ crédito de R$ 1,4 milhão em ISSQN

Morre militar reformado atropelado em ciclovia na Avenida Duque de Caxias

‘Fruta do momento’: sítio na Capital produz morango há mais de 2 anos em cultivo orgânico

Enquanto Trump reclama, campo-grandense faz até anúncio atrás de Pix

Últimas Notícias

Esportes

Em casa, Operário se despede da Série D com derrota contra o Cianorte

Operário entrou em campo já sem chances de classificação, e acabou perdendo de 2 a 0

Política

‘Perda imensa’: políticos lamentam morte de artista Jonir Figueiredo

Natural de Corumbá, Jonir marcou a cultura de MS com obras que retrataram desde o orgulho do coração sul-mato-grossense à dor do solo pantaneiro

Esportes

F1: Norris faz pole no GP da Bélgica e Bortoleto larga em 10º

Brasileiro chega a parte final da qualificação pela segunda vez

Cotidiano

Jonir partiu ‘tranquilo’: artista estava feliz e planejava mudança para novo ateliê

Artista será velado em Campo Grande neste domingo, a partir das 10h