Pular para o conteúdo
Brasil

Governo tenta forçar que corte de IPI baixe preços

Na semana passada, o governo também zerou tributos de importação, até o fim de 2022, do etanol e de itens da cesta básica
Agência Estado -

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, pode cortar ainda mais o Imposto de Importação de alguns produtos caso avalie que os industriais brasileiros não estão repassando para os preços aos consumidores o “desconto” que tiveram com a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Segundo o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou, Guedes guarda essa “carta na manga” para forçar que o corte no IPI seja integralmente repassado ao valor final aos compradores. A tática é dar um “choque de oferta” ao tornar a importação mais barata, ou seja, se o produtor brasileiro não baixar preços, enfrentará mais concorrência.

No fim de fevereiro, o governo anunciou um corte linear de 25% no IPI. Depois disso, houve reclamação dos produtores da Zona Franca de – e da bancada amazonense no -, e o Ministério da Economia elabora agora novo decreto, que retirará da lista de reduções o que é feito na Zona Franca e elevará para 35% o corte no restante.

Na semana passada, o governo também zerou tributos de importação, até o fim de 2022, do etanol e de itens da cesta básica. O movimento foi uma tentativa de conter o preço da gasolina – já que o etanol é misturado no combustível vendido na bomba – e dos “vilões” da inflação.

Também foi reduzida em 10% a tarifa para importação de bens de informática e capital, chamados de BIT/BK. No ano passado, o governo já havia feito uma primeira redução de 10% para esses produtos. A redução nesse caso é “mais fácil” porque há uma licença no Mercosul para que cada país defina a alíquota sobre esses itens de forma independente. Para os demais, as reduções de tarifa só podem ser feitas em comum acordo no bloco.

Segundo as regras do Mercosul, o Brasil pode manter uma lista de exceção com 100 itens. Foi nessa lista que o governo incluiu os outros produtos que tiveram o imposto de importação diminuído. O tributo do etanol era de 18% e foi a zero. Nos alimentos, foram zerados: café (cuja alíquota era de 9%), margarina (10,8%), queijo (29%), macarrão (14%), açúcar (16%) e óleo de (9%).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Carro envolvido em acidente com PMs do Choque estava com placa  adulterada em Campo Grande

[ BASTIDORES ] Pensativo sobre mudanças

O número de presos estrangeiros no Brasil seguiu crescendo nos últimos quatro anos

manchas de sangue

Homem é esfaqueado nas costas e tórax em frente a bar por ‘Paraguai’ em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

bodoquena

Após ‘enxurrada’ de questionamentos e prorrogação, MPMS contrata empresa por R$ 6 milhões

Agência Brasil

Veja 3 argumentos de Fux ao votar contra medidas ordenadas a Bolsonaro por Moraes

Bebê

Laudo aponta que bebê morreu asfixiada ao ser estuprada pelo pai em MS

Trator tomba e idoso de 75 anos morre esmagado em propriedade rural de MS

Últimas Notícias

Emprego e Concurso

Super Quarta: Funsat oferta 200 vagas de contratação imediata em Campo Grande

Três empresas realizam a seleção nesta quarta-feira

Famosos

Preta Gil: família divulga data, horário e local do velório; saiba detalhes

Velório de Preta Gil acontece ainda nesta semana e será aberto ao público; cantora morreu no último domingo (20), aos 50 anos

Cotidiano

Beba água: quarta-feira será de tempo seco e calor de 33°C em MS

Previsão indica predomínio da baixa umidade do ar no Estado

Trânsito

Carro é jogado em canteiro e acerta placa de sinalização após acidente com carreta na BR-163

Motorista estava saindo de um posto de combustível quando ocorreu a batida com a carreta