Pular para o conteúdo
Brasil

Delegado morto em operação contra madeireiros no MT recebe homenagens e aplausos

Após receber homenagens na capital do MT, corpo do delegado seguiu para Brasília
Gabriel Maymone -
Delegado da PF foi morto com tiro na cabeça (Reprodução)

A chegada a do corpo do delegado de Mato Grosso, Roberto Moreira da Silva Filho, morto na madrugada de ontem durante operação contra extração ilegal de madeira na de Aripuanã, foi marcado por emoção.

Segundo a PF, o delegado e sua equipe abordavam caminhões que passavam pelo local na madrugada deste sábado. Um dos motoristas não parou o veículo e tentou atropelar os policiais. Os agentes atiraram e, segundo os relatos da polícia, uma das balas bateu no caminhão e voltou, atingindo a cabeça do delegado.

Assim, o corpo do delegado foi levado de avião até Cuiabá. Depois, colegas fizeram comboio até o aeroporto para a chegada do corpo.

Então, uma homenagem foi feita no hangar ainda no aeroporto, com presença de agentes e chefes da PF. Já a cerimônia de despedida teve aplausos e muita comoção por parte dos policiais, que cobriram o caixão com uma bandeira da instituição.

“Ultimamente a gente não estava poupando elogios, estávamos falando ‘você realmente é diferenciado'”, disse o superintendente da PF de Mato Grosso, Sérgio Sadao Mori, ao elogiar o delegado durante a cerimônia.

Após a homenagem, o corpo seguiu para , para velório que ocorre neste domingo, no Campo da Esperança, na Asa Sul.

Delegado morto com tiro na cabeça em ação contra extração ilegal de madeira

O delegado da PF (Polícia Federal) Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, morreu baleado durante uma operação contra extração ilegal de madeira em Aripuanã (MT), a 976 km de Cuiabá.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, divulgou nota de pesar pela morte do policial em suas redes sociais. “É com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento do Delegado da Polícia Federal, Roberto Moreira da Silva Filho, baleado durante uma operação, no Mato Grosso/MT. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Grande perda para a nossa PF”, escreveu, sem entrar em detalhes sobre o episódio.

Natural de Brasília, Roberto era chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o e Patrimônio Histórico em Mato Grosso. Ele atuava na Operação Onipresente, que tinha como objetivo acabar com o desmatamento em terras indígenas. Nessa operação a PF prendeu servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) e um cacique, que recebia dinheiro dos madeireiros e garimpeiros para liberar atividade ilegal.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados