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Brasil

Brasileiras completam os 10 km do esqui cross-country clássico: ‘Prova bem dura’

Elas agora se preparam para a inédita participação do Brasil na prova de Sprint por Equipes
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Jaqueline Mourão e Eduarda Ribera participaram da segunda prova delas em Pequim-2022 nesta quinta-feira. Elas terminaram os 10 km do esqui cross-country, no Centro Nacional de Esqui Cross-country, em Zhangjiakou, em 82º e 90º lugares, respectivamente, entre 98 participantes. Elas agora voltam a atenção para a inédita participação do Brasil na prova de Sprint Por Equipes, que será realizada na próxima quarta-feira.

“Ter terminado aqui me dá mais confiança para poder disputar o Sprint. Agora é me recuperar, a gente vai treinar um pouco e quero dar 100% de mim ao lado da Jaque”, disse Duda. “O Sprint vai ser um desafio. Se conseguirmos que a tática jogue do nosso lado, vamos conseguir terminar. Vai ser uma prova muito emocionante, vamos dar tudo que temos”, afirmou Mourão, que ainda explicou o que fazer em cada uma das três voltas que elas terão que dar no circuito para completar.

“Na primeira é tentar ir na estratégia, na segunda ir pra morte e eu vou tentar sobreviver para fechar a minha terceira e entregar o bastão pra Duda completar. Vamos treinar a passagem e estudar a tática. Mas agora é recuperar dessa prova que foi dura”, prosseguiu Mourão.

As duas também disputaram a classificatória do Sprint e terminaram em 84º e 88º lugar, respectivamente. A prova marcou oficialmente o recorde de Jaqueline como a atleta brasileira com mais participações em Jogos Olímpicos. O desempenho nesta quinta-feira foi dentro da expectativa que as atletas tinham pra prova.

“Meu desempenho foi melhor que o Sprint. Fiquei engasgada com a outra prova porque, com todo esforço que fiz, poderia ter tudo um resultado melhor. Claro que tem muitos fatores que interferem como ser a primeira prova e correr em altitude. Hoje conseguimos acertar os esquis, que estavam perfeitos. O desafio foi dosar porque é uma prova longa, vi muitas atletas morrendo na última volta e fui buscando. Senti muito a respiração porque a pista é fisicamente muito exigente, mas, num balanço geral, estou satisfeita com o desempenho”, analisou Mourão.

“Foi uma prova bem dura, 10 km não é fácil, foi a segunda ou terceira prova nessa distância na minha na carreira toda. Estou muito feliz de ter conseguido completar porque é uma pista muito dura, altitude bem diferente dos outros lugares que eu competi. Depois da primeira volta, a hora que eu vi a subida, pensei que não ia conseguir terminar, mas tinha prometido para minha mãe que ia dar o meu máximo pela minha família e estou muito feliz por ter dado 100% de mim”, disse Duda.

Mas o esqui cross-country do Brasil já entra na pista novamente nesta sexta-feira com Manex Silva. Depois de conseguir o recorde de pontos do Brasil na modalidade em Jogos Olímpicos na prova de Sprint, na terça, ele vai em busca de mais um bom desempenho na prova dos 15 km.

“Vai ser uma prova muito dura, mas estou ansioso e com vontade de competir. Vou largar mais tranquilo que no esquiatlo e fazer a melhor corrida possível”, disse Manex, que encerra a participação do Brasil no esqui cross-country na prova de 50 km Largada em Massa, no próximo dia 19.

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