Pular para o conteúdo
Brasil

Vacinas já distribuídas atendem cerca de 10% dos públicos prioritários

As vacinas contra a covid-19 distribuídas até o momento são suficientes para imunizar cerca de 10% dos públicos prioritários definidos no plano de imunização contra a doença. O balanço foi apresentado em debate virtual reunindo representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais […]
Arquivo -

As vacinas contra a covid-19 distribuídas até o momento são suficientes para imunizar cerca de 10% dos públicos prioritários definidos no plano de imunização contra a doença. O balanço foi apresentado em debate virtual reunindo representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).Vacinas já distribuídas atendem cerca de 10% dos públicos prioritários

Vacinas já distribuídas atendem cerca de 10% dos públicos prioritários

Segundo o Conass, até o momento, foram encaminhadas aos estados 8,9 milhões de doses, sendo 2 milhões de doses da da Oxford/AstraZeneca e 6,9 milhões de doses da vacina , do consórcio entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, de . Desses, seis milhões são relativas ao 1º lote, importado da , e cerca de 900 mil são do 2º lote.

Esse conjunto de doses deve ser suficiente para vacinar 5,3 milhões de pessoas, conforme projeção do Conass. O cálculo considera que 3,28 milhões de pessoas deverão se vacinar com a CoronaVac, – que demanda duas doses- e 5% de perdas.

Outro 1,9 milhão deverá ser imunizado com a vacina de Oxford/AstraZeneca. Apesar da aplicação do imunizante demandar duas doses por pessoa, como a 2a dose deve dada em até 12 semanas é possível utilizar os 1o lote de 2 milhões para começar a imunizar mais pessoas, empregando uma dose por paciente (descontados aí 5% de perdas).

Os públicos prioritários do plano de vacinação somam 77,2 milhões de pessoas. Neste universo estão profissionais de saúde, idosos e pessoas com deficiência com 18 anos ou mais em instituições de longa permanência, indígenas aldeados, idosos, comunidades quilombolas e trabalhadores em educação, segurança e transportes.

Para imunizar todo este contingente, são necessárias mais de 154 milhões de doses. “De acordo com os quantitativos [de vacinas], vamos precisar elencar novas prioridades até operacionalizar todo o plano nacional e vacinar este contingente”, afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato.

O assessor técnico do Conass, Nereu Mansano, reforçou que, como ainda não há imunizantes para todos, o esforço é definir as “prioridades dentro das prioridades” a partir dos públicos estabelecidos como prioritários. “Vamos ter que priorizar a manutenção de saúde e redução da maior mortalidade. Nosso grande objetivo é manter o serviço de saúde funcionando, principalmente aqueles mais utilizados no atendimento à pandemia sem esquecer os demais trabalhadores”, comentou. O assessor do Conass acrescentou que o intuito é imunizar todos os profissionais de saúde à medida que sejam adquiridos mais lotes de vacinas.

Monitoramento

A coordenadora do PNI destacou que é preciso fazer rastreamento da vacinação pelo fabricante, lote e paciente. Essa tarefa é ainda mais importante diante do fato de ser uma vacina nova. “Nós precisamos saber qual vacina o indivíduo tomou. Se a primeira [for]  da CoronaVac, vai ter que tomar a segunda dose da CoronaVac”.

Os gestores de prefeituras questionaram sobre o fato do sistema de informações não estar funcionando. A representante do Ministério da Saúde respondeu que mesmo sem o sistema estar no ar é preciso que as secretarias municipais façam o registro dos dados para o monitoramento.

2021

A previsão do governo brasileiro é que em 2021 sejam adquiridas ou fabricadas por instituições brasileiras 354 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus. Entre elas estão cerca de 100 milhões de doses da CoronaVac e 212 milhões da Oxford/AstraZeneca em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 42,5 milhões de doses serão adquiridas por meio do mecanismo Covax Facility, consórcio internacional articulado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).Além destas há negociações em curso para a contratação de lotes da vacina russa Sputnik V e as estadunidenses da Pfizer e Janssen. Os responsáveis pela Sputnik V vêm se reunindo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já no caso da Pfizer há divergências entre a farmacêutica e o governo sobre as condições da compra.

(Agência Brasil)

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Otan sugere que Brasil, China e Índia pressionem Rússia para evitar tarifas

Campo Grande está pronta para receber um novo jeito de morar com a chegada do Soul Corpal Living Resort

Triângulo amoroso e ‘sugar daddy’: Polícia de SP investiga morte de estudante trans na divisa com MS

Ops, escapou! Ao vivo, jornalista da CNN chama Bolsonaro de ‘Bozo’; veja

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

Mato Grosso do Sul suspende abate de bovinos para os EUA após Trump anunciar taxação

Senado Federal aprova proposta de Nelsinho Trad contra ‘tarifaço’ de 50% de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

Bolsonaro diz não pensar em sair do Brasil para evitar prisão

Últimas Notícias

Emprego e Concurso

Está na lista? Prefeitura de Campo Grande convoca aprovados em seleção de estágio

As vagas são destinadas a estudantes de graduação

Cotidiano

MS é o 5° estado com menos vagas no Fies do segundo semestre

Universidades particulares de Mato Grosso do Sul abriram 1.046 vagas para o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)

Política

Deputados votam Refis do TCE e outros 5 projetos na penúltima sessão antes do recesso

Deputados estaduais também analisam projetos sobre mudanças em cargo e carreira

Polícia

Briga por drogas acaba com homem esfaqueado várias vezes na cabeça e tórax em MS

Autor fugiu e não encontrado