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Brasil

Vacina de Oxford começará a ser produzida nas próximas semanas, diz Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) espera começar a produzir sua vacina contra a covid-19 nas próximas semanas, segundo a presidente da fundação, Nísia Trindade Lima. Ela participou na tarde deste sábado (23) da cerimônia de distribuição da primeira leva de vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford e importada da Índia. A chegada […]
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) espera começar a produzir sua vacina contra a covid-19 nas próximas semanas, segundo a presidente da fundação, Nísia Trindade Lima. Ela participou na tarde deste sábado (23) da cerimônia de distribuição da primeira leva de vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford e importada da Índia.

A chegada da vacina ao Brasil deveria ter acontecido no último dia 17, mas atrasou cinco dias. O atraso gerou críticas à equipe diplomática brasileira, que atribuiu a demora a pressões internas do país asiático para que, antes de ser encaminhada ao Brasil, a vacina fosse distribuída à sua população.

Neste sábado, saíram da sede da Fiocruz, no Rio, 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, parceiros da fundação na produção da imunização brasileira. Os caminhões com as doses deixaram a sede da fundação em direção ao departamento de logística do Ministério da Saúde para que sejam distribuídas aos Estados. A cidade de Manaus, que passa por um colapso no seu sistema de saúde, terá prioridade e ficará com 5% do total das doses.

“É uma esperança que vem da ciência, do esforço da tecnologia e da inovação do País. Sem o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Imunizações (PIN) nada seria possível. É no conhecimento científico que se encontra o caminho de continuidade e sustentação da vacinação”, afirmou Nísia Trindade, durante a cerimônia que marcou o início da distribuição da vacina AstraZeneca/Oxford.

Ela acrescentou ainda que crises como a atual devem ser vistas como um caminho de aprendizado e de fortalecimento das instituições e da democracia.

Concluída a cerimônia, foram feitas as primeiras vacinações, de dez trabalhadores da fundação, escolhidos por estarem na linha de frente do Centro Hospitalar Covid-19 e de pesquisas. Os primeiros foram o infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Estevão Portela, e a médica pneumologista do Centro de Referência Professor Helio Fraga, da Fiocruz, Margareth Dalcolmo. Ambos têm atuado na linha de frente da assistência a pacientes de Covid-19 desde o início da pandemia.

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