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Brasil

Terra encerra depoimento à CPI reforçando imunidade de rebanho

Após mais de oito horas de depoimento, o deputado federal e ex-ministro Osmar Terra (MDB-RS) finalizou sua participação na CPI da Pandemia. Na fala reforçou dados distorcidos sobre a pandemia do novo coronavírus e criticou a adoção do isolamento social para combater a doença, apesar da orientação contrária da ciência. Convidado a falar à CPI … Continued
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Após mais de oito horas de depoimento, o deputado federal e ex-ministro Osmar Terra (MDB-RS) finalizou sua participação na CPI da Pandemia. Na fala reforçou dados distorcidos sobre a pandemia do novo coronavírus e criticou a adoção do isolamento social para combater a doença, apesar da orientação contrária da ciência.

Convidado a falar à CPI por ser apontado como integrante do suposto “gabinete paralelo” que orientou o presidente na condução da pandemia, Terra voltou a dizer que o fim da pandemia se dará com a imunidade de rebanho, e que a tese não seria uma “estratégia”, mas um resultado da doença. Depois de fazer várias declarações públicas minimizando a vacinação, disse à comissão que defende a vacina contra a covid-19, mas que a imunização “natural”, quando a pessoa contrai a doença, também seria importante para pôr fim ao estado pandêmico.

Terra afirmou durante o depoimento por várias vezes que Bolsonaro não teve poder de decidir nada sobre a crise. Ele disse que isso foi resultado da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a competência de Estados de decidir sobre ações de combate à pandemia. A Corte, no entanto, não limitou o poder da União, como costumam dizer os aliados de Bolsonaro, mas assegurou a Estados e municípios a autonomia para tomar medidas contra a propagação da doença.

“Genocida? Nosso presidente não teve poder de decidir nada, não teve a caneta na mão”, disse o deputado, rebatido por integrantes da CPI sobre o real significado da decisão do STF.

Ao falar na sobre a crise entre Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Terra defendeu que o então titular da Pasta pudesse ter ficado no cargo se tivesse se adaptado às ideias do presidente. “Sempre achei que o mais importante não era trocar o ministro, era manter o ministro, e ganhar o ministro, discutir com ministro ideias que tivessem de acordo com o presidente. Quem tem a responsabilidade de conduzir, se der errado, é o presidente”, afirmou o ex-ministro.

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