Pular para o conteúdo
Brasil

TCU cobra ajuste na venda da Eletrobras

Antes esperada para fevereiro de 2022
Arquivo -
Reprodução
Reprodução

Vista como a principal oportunidade de o governo Bolsonaro repassar uma grande estatal para a iniciativa privada, a privatização da – empresa com enfoque em geração e transmissão de energia – enfrenta mais um desafio que pode atrasar o processo. Após analisar informações do governo, a área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou inconsistências nos dados da operação e apresentou uma série de recomendações ao Ministério de Minas e Energia (MME), principalmente relacionadas aos preços de energia estabelecidos pela pasta – o que pode interferir nos valores que serão pagos à União e nas projeções para amenizar as tarifas nos próximos anos

Antes esperada para fevereiro de 2022, agora a operação deve ocorrer entre abril e maio, conforme previsão do presidente da empresa, Rodrigo Limp. Trata-se da primeira proposta de privatização aprovada no Congresso durante a gestão de Bolsonaro Com o aval, o governo deu prosseguimento aos preparativos para emissão de novas ações da empresa, por meio da qual a União pretende reduzir sua fatia na companhia de cerca de 60% para 45%

O processo no TCU está sob a relatoria do ministro Aroldo Cedraz, e não há previsão para desfecho. Apesar disso, o presidente da estatal avalia que o andamento das discussões na Corte está “dentro da normalidade” e diz esperar que o processo seja analisado ainda neste ano. Para isso, a matéria teria de ser submetida ao plenário do Tribunal até 8 de dezembro, data prevista para realização da última sessão deste ano antes do recesso.

Mudanças

O relatório do TCU sugere a reavaliação do preço de energia usado para o cálculo do valor que a Eletrobras pagará pelos novos contratos, por considerá-lo subestimado. Pelas estimativas do governo, a União receberá R$ 23,2 bilhões em bônus de outorga (a taxa que é paga pela exploração do serviço). A empresa ainda terá de pagar R$ 29,8 bilhões para abater parte das contas de luz dos consumidores ao longo de 25 anos.

O TCU aponta que, nas premissas adotadas na modelagem para cálculo do valor da operação, não foram previstos novos estudos para a definição do aproveitamento de usinas hidrelétricas antigas.

Em relação à garantia física das usinas – parâmetro que indica a quantidade máxima de energia que as hidrelétricas podem entregar ao sistema -, o Tribunal indicou que as informações estão desatualizadas. O risco, segundo o documento, é de que as usinas não tenham capacidade de gerar a quantidade de energia prevista com base nos parâmetros atuais, o que afetaria todo o planejamento da operação e a segurança energética do País.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Trabalhador rural é morto a tiros na região de fronteira

eSIM vs SIM: o que os brasileiros devem saber antes de sua próxima viagem

Brasil reafirma urgência de financiamento para ações climáticas

Defensoria realiza evento de comemoração aos 35 anos do ECA

Notícias mais lidas agora

detran

‘Peixe pequeno’: mais um ex-servidor vira réu por corrupção no Detran-MS

Supercopa no Guanandizão será chance de fãs verem jogador de 2,10 metros com fama de galã

Justiça determina perícia para avaliar fraudes no contrato de R$ 59 milhões do Sigo

Justiça Itinerante de Dourados oferecerá atendimentos em Amambai

Últimas Notícias

Trânsito

Mulher que teve perna amputada em acidente morre na Santa Casa

O acidente aconteceu durante uma tentativa de conversão na BR-060

Esportes

Cabo Verde garante vaga inédita na Copa do Mundo

3 a 0 atuando no Estádio Nacional de Cabo Verde

Trânsito

Perseguição a motociclista termina com acidente envolvendo viatura

Motorista do carro envolvida fez teste de bafômetro que deu positivo

Brasil

Deputados pedem que Motta acione PF contra grampos ilegais

Parlamentares afirmam ter sido informados de que foram gravados