Pular para o conteúdo
Brasil

SP: Idoso perde R$ 800 mil em golpe com criptomoedas em Sorocaba

Golpe foi aplicado por ex-gerente de banco que integra grupo de criminosos
Arquivo -
Imagem ilustrativa
Imagem ilustrativa

Um idoso, de 87 anos, morador de Sorocaba, interior de São Paulo, foi vítima de um suposto esquema de pirâmide financeira, alvo da Operação CriptoGolpe no dia 1º deste mês. Segundo a investigação, uma ex-gerente de banco que o conhecia teria convencido ele a fazer o investimento em criptomoedas.

A empresa fazia anúncio em nome de Criptbank S/A, Criptbank Holding Investimentos Negócios e Participações e da Gasull Investimentos Ltda e oferecia rendimentos de 10% ao mês sobre o valor aplicado com supostos investimentos em e outras criptomoedas.

O advogado do idoso, Danilo Campagnollo Bueno, informou ao portal de notícias G1 que o senhor foi procurado pela ex-gerente de banco em 2019. Ela havia sido a responsável pela conta bancária da vítima, por isso ele confiou nela. “Por causa da confiança que ele tinha durante anos, ele fez um aporte inicial de R$ 400 mil, no primeiro mês. Uma das condições era que esse valor não fosse resgatado em seis meses, e era apresentado um contrato por outra empresa. Passado o primeiro mês, o grupo devolveu uma parte, um pequeno valor que seria de 10% do investimento”.

Depois de receber o primeiro rendimento prometido, a vítima se animou com o investimento e aplicou mais R$ 400 mil, chegando a convencer a filha, de 63 anos, a também entrar no esquema. Ela depositou R$ 50 mil e também recebeu o rendimento prometido no primeiro mês.

No entanto, com o passar dos meses, a empresa parou de pagar os lucros devidos. “Essa ex-gerente de banco não sabia dizer onde o dinheiro foi investido. Então, meus clientes começaram a pedir o do dinheiro e outras pessoas se apresentavam em nome da empresa. Apenas enrolavam as vítimas para afastar o crime. Passavam a aparência de falência e não de estelionato”, afirma o advogado das vítimas.

Após a denúncia, o Ministério Público começou a investigar o grupo e, no dia 1º de setembro, o (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Sorocaba deflagraram a Operação CriptoGolpe no Estado de São Paulo.

Os agentes cumpriram dez mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão. Durante a operação, seis suspeitos foram presos. Também foram apreendidos computadores, documentos e carros, incluindo um veículo de luxo.

Segundo as investigações, o grupo movimentou R$ 1,4 milhão com o esquema, que causou prejuízos a diversos investidores. A investigação contra o grupo continua.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

1866 – Soldados paraguaios deixam Nioaque de volta a Assunção

VÍDEO: Advogado é enviado pela OAB-MT para acompanhar operação e acaba preso

Leilão do Detran tem Ford Ranger com lance inicial de R$ 20 mil

bruno henrique

Bruno Henrique é denunciado pelo STJD por manipulação e pode ser suspenso por até dois anos

Notícias mais lidas agora

Ex-marido que matou Cinira durante emboscada morre na Santa Casa de Campo Grande

Consórcio Guaicurus culpa passageira por acidente e contesta indenização: ‘De pé e sem cautela’

Após ‘zerar’ nota de transparência, MPMS anuncia programa para combater desvios

Coronel David convoca apoiadores da direita para buzinaço neste domingo

Últimas Notícias

Polícia

Morador de Ponta Porã leva prejuízo de R$ 16 mil em golpe de venda de veículo

Após o pagamento, o suposto vendedor bloqueou o comprador e deixou de responder suas mensagens e ligações

Polícia

Mulher é baleada por dupla em motocicleta em cruzamento no Parque do Lageado

A moça contou aos policiais que estava no cruzamento das ruas Anselmo Selingardi com Maria Del Horno Samper quando os indivíduos chegaram

Cotidiano

Sábado será de tempo firme e máxima deve alcançar os 35ºC em MS

O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) ressalta que os níveis de umidade relativa do ar devem variar entre 15% e 35%

Polícia

Homem é preso em Dourados após invadir frigorífico com barra de ferro e fazer ameaças

Acusado se recusou a fornecer dados pessoais e se identificou como ‘justiceiro’