A PF () deflagrou nesta quinta-feira (4), a Operação Quarta Parcela contra fraudes no auxílio emergencial pago pelo governo federal durante a pandemia do novo coronavírus. Foram mobilizados 97 policiais federais para buscas em 28 endereços no Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Maranhão e . A Justiça também autorizou o sequestro de mais de R$ 170 mil em bens dos investigados.

A operação é mais uma aberta a partir do trabalho de investigação da força-tarefa composta por integrantes da própria PF e do MPF (Ministério Público Federal), , Caixa Econômica, , (Controladoria-Geral da União) e Tribunal de Contas da União. O grupo integra a chamada EIAFAE (Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial), instituída para identificar fraudes no benefício.

“Os objetivos da atuação conjunta e estratégica são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas que atuam causando prejuízos ao programas assistenciais e, por consequência, atingindo a parcela da população que necessita desses valores”, afirma a Polícia Federal.

Só na Grande São Paulo, uma quadrilha teria causado prejuízos na ordem de R$ 70 mil.

No último dia 18, na Operação Terceira Parcela, tratada pela Polícia Federal como a maior operação de combate a fraudes em benefícios emergenciais, os investigadores fizeram buscas em endereços ligados aos beneficiários de contas que teriam recebido dinheiro desviado do programa. Na ocasião, foram cumpridos 73 mandados de busca e apreensão em quatro Estados.

O programa do governo federal foi desenhado para ajudar trabalhadores informais, microempreendedores individuais, e desempregados que perderam a principal fonte de renda diante da crise causada pela pandemia de . Um dos critérios para receber a ajuda é ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda mensal total de até três salários mínimos.