e imunidade de rebanho

No depoimento, Mayra Pinheiro, afirmou estar “pacificado” o consenso de que a não deve ser adotada no uso hospitalar. Segundo a secretária, contudo, o medicamento deve ser usado no início da doença, ainda em sua fase de transmissão, apesar de estudos demonstrarem que o medicamento não tem eficácia contra a covid-19.

Mayra Pinheiro negou também que tenha feito a defesa da teoria da “imunidade de rebanho” através da contaminação da população. “Eu nunca fiz defesa da imunidade de rebanho, quando eu me referi a ela, no vídeo que o senador Renan trouxe aqui, eu me referi às crianças”, disse, afirmando que crianças deveriam permanecer indo a escolas por ter baixa transmissão da doença.

Mayra também afirmou manter a posição pelo uso de “todos os recursos possíveis” para tratar pacientes com covid-19 sobre declarações dadas por ela sobre o uso da hidroxicloroquina em crianças e adolescentes.

“A só recomenda medicamento cujo tratamento está indicado em bula. Mantenho a orientação de que se pode usar todos os recursos possíveis para salvar vidas. Sociedades dão opiniões, não definem orientação do Ministério da Saúde”, disse.

Na esteira de questionamento da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), a secretária negou ter se reunido com o presidente da república, Jair Bolsonaro, para tratar de questões relativas à sua pasta. Segundo ela, só se reunia com o presidente em eventos públicos do Palácio do Planalto quando era convidada pelo Ministério da Saúde. Negando inclusive ter se sentado com Bolsonaro para realizar qualquer despacho. “Os secretários não fazem despacho com o presidente da república. o ministro faz”, afirmou.