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Brasil

Organizações encaminham carta à ONU contra comportamento de Bolsonaro com criança e arma de brinquedo

Ação ocorreu durante um evento em que o presidente da república compareceu na última quinta-feira de setembro
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Presidente estava sem máscara assim como outras pessoas no palco
Presidente estava sem máscara assim como outras pessoas no palco

O MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos), com o apoio de mais de 80 organizações, encaminhou uma carta ao Comitê dos Direitos da Criança da ONU (Organização das Nações Unidas) repudiando o comportamento do presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) ao se exibir com uma criança, segurando uma arma de brinquedo. “Ações públicas que desrespeitam os direitos das crianças ao associá-las ao uso de arma de fogo”, relata a nota.

A ação que culminou com o envio da nota ocorreu em um evento na quinta-feira (30), quando o presidente pegou no colo um menino que estava vestido de policial e segurando uma arma de fogo de brinquedo.

“Quando eu era moleque brincava com isso, com arma, flecha, com estilingue. Assim foi criada a minha geração e crescemos homens, fortes, sadios e respeitadores. Meus cumprimentos aos pais deste garoto por estarem emprestando o moleque para dar um exemplo de civilidade, patriotismo e respeito”, disse o presidente na ocasião.

As organizações comunicam no documento enviado à ONU, que as vítimas “são todas as crianças que tiveram suas imagens associadas ao uso de armas de fogo e a política de armamento pelo presidente Bolsonaro”.

A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) também se manifestou, repudiando o ocorrido. Em uma nota chamada “Arma não é brinquedo”, a SBP destacou que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) deve ser respeitado e seguido, garantindo, dessa forma, a preservação da imagem e dos valores dos menores.

“Não se trata de uma discussão ideológica ou sobre a liberdade da posse, ou não, de arma pelos adultos. O que está em jogo é a vida e a integridade física e emocional de milhares de crianças e adolescentes”, informaram.

“Por isso, os pediatras conclamam as autoridades para uma profunda reflexão sobre os efeitos destas ações de mídia e de marketing, que devem se basear na legislação e na ética, e nunca serem maiores que o compromisso com a dignidade da população brasileira”, destacam.

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