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Brasil

Moro diz que fim da prisão em segunda instância ‘libertou corruptos’

Não foi a única crítica feita pelo ex-juiz da Operação Lava Jato em relação ao funcionamento da Justiça
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A dois dias de assinar sua ficha de filiação no para, possivelmente, se candidatar ao Planalto em 2022, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro subiu o tom nas críticas ao fim da prisão em segunda instância. A decisão foi tomada dois anos atrás pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, na avaliação feita por Moro, nesta segunda-feira, nas suas redes sociais, “libertou corruptos”.

Não foi a única crítica feita pelo ex-juiz da Operação Lava Jato em relação ao funcionamento da Justiça. Em referência ao fato de os responsáveis pelo incêndio da Kiss, em Santa Maria, no , não terem sido julgado até hoje, oito anos depois do ocorrido, Moro culpou a “ineficiência do sistema de Justiça”.

“Marcos da impunidade. O fim da prisão em segunda instância, há dois anos, libertou corruptos. Mas a ineficiência do sistema de justiça também deixa outras tragédias sem resposta, como o incêndio na Boate Kiss, há oito anos. Os responsáveis, até hoje, não foram julgados”, disse Moro.

Prestes a entrar formalmente na política, Moro tem ampliado suas declarações públicas sobre temas que poderão ser centrais numa eventual campanha presidencial. E o combate à corrupção e à impunidade já se tornou agenda natural para o ex-juiz nesse início de movimentação política.

Até o fim do mês passado, Moro vinha adotando cautela nessas manifestações, já que ainda tinha vigente seu contrato de consultoria com a Alvarez & Marsal. Com o fim do compromisso, o ex-ministro confirmou a decisão de se filiar ao Podemos. Oficialmente, ainda não anunciou a disposição de concorrer à Presidência, mas já vem organizando sua candidatura nesse sentido. Sua entrada na disputa, porém, vai depender de seu nome pegar tração nas pesquisas dentro do hoje congestionado campo da terceira via.

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