Pular para o conteúdo
Brasil

Ministro da Justiça pede a Guedes reajuste a policiais com custo de R$ 2,8 bi

Anderson Torres pede adequação na Lei Orçamentária do próximo ano como forma de garantir tais recursos para o reajuste
Arquivo -
Presidente da republica Jair Bolsonaro e ministro da Economia Paulo Guedes
Presidente da republica Jair Bolsonaro e ministro da Economia Paulo Guedes

O ministro da Justiça, Anderson Torres, propôs ao governo federal um reajuste a policiais com custo de R$ 2,8 bilhões para os cofres públicos apenas em 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro pretende buscar a reeleição. Até 2024, o custo total será de R$ 11 bilhões.

Em ofício apresentado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, Torres pede adequação na Lei Orçamentária do próximo ano como forma de garantir tais recursos para o reajuste.

O documento foi revelado pelo SBT News e confirmado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Mais cedo, a jornalistas, Torres já havia antecipado que seria preciso uma modificação na lei para posteriormente garantir o reajuste via Medida Provisória (MP).

Os detalhes do aumento de salário aos policiais serão definidos no período da tarde desta terça em reunião no Palácio do Planalto entre policiais e a equipe econômica, como anunciou mais cedo Jair Bolsonaro, em cerimônia oficial.

O chefe do Executivo convidou publicamente três autoridades policiais a participar do compromisso, que não constava de sua agenda oficial: o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Paulo Maiurino; o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques; e a presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Tania Prado.

A ideia é realizar uma grande reestruturação das carreiras policiais para atender a uma demanda das categorias, importante base de apoio para Bolsonaro na corrida eleitoral.

Os recursos para garantir o reajuste poderão ser obtidos por meio do espaço fiscal aberto pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

Ao postergar o pagamento de dívidas da União e mexer no cálculo do teto de gastos, a medida — chamada de calote pela oposição — dá ao governo dinheiro para não só viabilizar o pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil em ano eleitoral, mas para viabilizar o reajuste a policiais, considerado uma prioridade para Bolsonaro.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Prefeito de Bonito é investigado por abrir processo seletivo sem garantia de cotas

Enviado de Trump chega à Ucrânia após EUA prometerem mísseis para Kiev

Entre execução e acidentes, MS registra cinco mortes no fim de semana

coronel sapucaia

Assassinado por pistoleiros na fronteira com MS tinha diversas passagens pela polícia

Notícias mais lidas agora

mpms segurança mp

Gastos do MPMS superam R$ 330 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

joao gomes parque das nações

João Gomes deixa escapar intimidade e transforma parque em formigueiro: 'um caos'

Motorista de caminhonete bate de frente com carreta na BR-163 e morre

Briga entre Dona Ruth e Murilo Huff começou no Dia das Mães; entenda o motivo

Últimas Notícias

Política

Projeto de lei cria programa “Minha Primeira Arma”

Proposta do deputado federal Marcos Pollon quer promover acesso subsidiado à primeira arma de fogo

Transparência

TCE-MS suspende licitação de R$ 40 milhões para cascalhar trecho do Forte Coimbra em Corumbá

Tribunal identificou diversas irregularidades na licitação da Agesul

Polícia

Preso suspeito de perseguir mulher e se masturbar em MS

Mais três vítimas denunciaram terem sido vítima do autor na mesma semana

Cotidiano

Mulheres que passaram por cirurgia de retirada da mama terão direito a fisioterapia em Campo Grande

O projeto têm o intuito de prevenir e reduzir sequelas decorrentes da cirurgia de retirada da mama