Cinquenta e nove crianças em receberam o diagnóstico positivo de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P). A provoca febre alta e duradoura, pressão baixa e manchas pelo corpo e possivelmente está associada à Covid-19. Até hoje, no entanto, os pesquisadores não conseguiram desvendar porque ela afeta apenas os menores.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), sete vítimas da enfermidade são acompanhadas por equipes médicas e 52 tiveram alta. Outros 33 casos suspeitos são investigados. Até esta quinta-feira (4), nenhuma morte em decorrência da SIM-P foi registrada no território mineiro.

Do total das vítimas que contraíram a síndrome, mais da metade (54,2%) têm até 4 anos. Crianças com idades entre 5 e 9 anos representam 39% dos afetados. Os demais (6,8%) têm entre 10 e 14 anos. O ainda revela que 86,4% das crianças afetadas não tinham outras doenças pré-existentes.

elo Horizonte é a cidade mineira com maior número de crianças com a SIM-P. O levantamento da SES mostra que a capital contabiliza 22 casos confirmados da doença. Contagem (Grande BH) registra quatro casos. Em Betim, Montes Claros e Uberlândia, três crianças foram afetadas pela enfermidade. Além disso, dois casos foram confirmados em Vespasiano.

Também há registros da síndrome em Alfenas, Araxá, Bom Repouso, Caldas, Catuji, Esmeraldas, Formiga, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Nova Serrana, Oliveira, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, Santo Antônio do Monte, São Gotardo, São Lourenço, Sarzedo, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Ubá e Uberaba.

Doença 

Conforme especialista da saúde, a síndrome provoca febre duradoura, pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, dor no abdômen, náuseas, vômitos e problemas respiratórios.

*com informações Jornal O Tempo