O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta segunda-feira (26), ser “muito provável” que a pasta anuncie a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer no Brasil.
Com a redução, o intervalo entre a primeira e segunda dose, que hoje é de três meses, passaria para 21 dias. A informação foi concedida à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da ‘Folha de S. Paulo’.
O tempo de 21 dias é o previsto na bula da vacina da Pfizer, mas o Ministério da Saúde havia decidido ampliá-lo para três meses para conseguir imunizar mais rápido um maior número de pessoas com a primeira dose.
“Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que teríamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose. Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo sobre a logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias”, afirmou o ministro.
Queiroga ainda explicou que a possibilidade já é analisada por técnicos e coordenadores do PNI (Programa Nacional de Vacinação), que somente poderão definir se a medida será tomada ou não.
De acordo com o ministro, a Pfizer “é muito pontual na entrega das vacinas”, e até dezembro vai cumprir o contrato e entregar mais 100 milhões de doses.