Pular para o conteúdo
Brasil

Governo quer voltar com redução de salário por 4 meses, mas pagando até 2

O governo quer permitir um novo período de até quatro meses de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato de trabalhadores para evitar alta no desemprego em meio às medidas restritivas contra a covid-19, mas o pagamento do benefício que compensa a perda salarial deve ter um desenho distinto, segundo apurou o Estadão/Broadcast. […]
Arquivo -

O governo quer permitir um novo período de até quatro meses de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato de trabalhadores para evitar alta no desemprego em meio às medidas restritivas contra a covid-19, mas o pagamento do benefício que compensa a perda salarial deve ter um desenho distinto, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A intenção é garantir dois meses do BEm, pago pelo governo, e outros dois meses seriam de antecipação do seguro-desemprego a que teria direito se demitido

O novo modelo ainda está sendo fechado pelos técnicos, que também buscam uma fonte de para a parte do BEm que será bancada pelo governo. Há discussões internas no sentido de empregar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que hoje já banca o abono salarial e o próprio seguro-desemprego. O principal desafio, porém, é que esse fundo já gasta mais do que arrecada e precisa de aportes do Tesouro Nacional para operar.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o novo desenho do Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda deve manter os mesmos porcentuais de redução de jornada e salário (25%, 50% e 70%), além da suspensão de contrato. A mudança mais substancial deve ser mesmo a forma de pagamento do benefício.

Após os meses do acordo, o trabalhador tem por igual período (até quatro meses) uma estabilidade temporária, em que ele até pode ser demitido, mas recebe uma adicional por isso Em caso de dispensa, ele continua a receber o seguro-desemprego, embora o número final de parcelas fique reduzido pela antecipação.

Em seu formato original, o seguro-desemprego paga de 3 a 5 prestações, a depender de há quanto tempo o trabalhador está na ativa. É daí que serão descontadas as parcelas antecipadas por meio do programa emergencial. Na prática, segundo uma fonte ouvida pela reportagem, o trabalhador que fizer o acordo poderá ainda ter entre uma e três parcelas.

Nas estimativas do governo, contabilizado os quatro meses de acordo, os quatro meses de garantia provisória e o período do seguro-desemprego normal, o trabalhador poderá ter uma “proteção” de 9 meses a 11 meses.

Segundo apurou a reportagem, mesmo na fase de antecipação do seguro-desemprego, o trabalhador deve receber apenas a fatia correspondente ao seu acordo (ou seja, 25% do seguro em caso de redução da jornada nessa proporção, ou 50%, ou 70%, ou 100% na suspensão de contrato). O saldo restante dessas antecipações seriam pagos depois, em caso de demissão do funcionário.

Caso a duração do acordo seja menor que quatro meses, a ordem do pagamento é a mesma. Ou seja, se as reduções vigorarem só por dois meses, apenas o benefício a cargo do governo será pago.

O governo ainda pretende estabelecer regras para prever quando um trabalhador que faça o acordo e permaneça com vínculo formal retomará o direito a obter todas as parcelas do seguro-desemprego, a despeito da “antecipação” durante a . Esses detalhes ainda estão em finalização.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

VÍDEO: Carro pega fogo e incêndio se espalha pela vegetação às margens da MS-010

Virou rotina: termômetros em Água Clara registram temperaturas superiores à 40ºC

Peixe fora d’água? Espécie do Pantanal passa por exames inéditos de tomografia e ultrassom 

Dia das Crianças deve movimentar R$ 352,37 milhões em MS, aponta pesquisa 

Notícias mais lidas agora

Despachante que tenta delação sobre corrupção no Detran-MS é alvo de nova ação do MPMS

prefeitura iptu

Após escândalo envolvendo promotor do MPMS, prefeito de Nova Alvorada deve cumprir ‘recomendações’

Pé na areia em Campo Grande é real! Mar de Xaraés é inaugurado e vira novo ponto turístico de MS

Vista aérea de Bataguassu, onde prefeitura realizará seleção de professores (CMB, Divulgação)

Prefeitura de Bataguassu renova contrato com agência de publicidade por R$ 480 mil

Últimas Notícias

Polícia

Três motocicletas adulteradas são apreendidas em Campo Grande

Os policiais verificavam informações sobre a presença de motos com adulteração

Brasil

Filha de Fachin é alvo de agressões em universidade em Curitiba

Melina foi alvo de uma cusparada

Economia

Taxas futuras cedem com IBC-Br mais fraco, queda do dólar e exterior benigno

Publicado nesta segunda-feira pelo BC, o IBC-Br de julho caiu 0,53% frente a junho

Transparência

Figueirão irá desembolsar R$ 837 mil para o Rodeio Fest

Evento será realizado na última dezena de setembro