O governo do RJ argumentou que a ordem de Fachin para investigar o eventual não cumprimento da excepcionalidade nas operacionais “encontra-se na fronteira da parcialidade”.
Governo do RJ recorre da decisão de Fachin que mandou investigar operações policiais na pandemia
O estado também exige padrões de aplicação da lei
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Governo do Rio de Janeiro recorreu, nesta segunda-feira (16), da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou investigações sobre operações policiais durante a pandemia.
Fachin limitou operações policiais nas comunidades do Rio
No ano passado, Edson Fachin decidiu que, devido à pandemia, as operações policiais nas comunidades do Rio só deveriam ocorrer em circunstâncias excepcionais.
Por isso, agora, o ministro solicitou ao Ministério Público que conduzisse uma investigação para apurar se a determinação foi cumprida.
Entre as operações a serem explicadas está a que deixou 25 pessoas mortas na comunidade do Jacarezinho, em maio. O Estado do Rio de Janeiro também afirma que se for demonstrado que há excesso de atividade nas comunidades, não é o grito de socorro de alguns setores da sociedade que irá ajudar no julgamento e punição dos responsáveis.
Operações na comunidade do Jacarezinho
Ao STF, o Ministério Público afirmou que, depois das operações policiais realizadas na comunidade do Jacarezinho, foram realizadas fiscalizações, recolhimento de depoimentos e de documentos por parte do Ministério Público, para determinar se houve descumprimento de ordem judicial emitida pelo Supremo.
Governo do Rio de Janeiro se defende
O governo do RJ afirmou que é necessário aguardar o desfecho da decisão do recurso para discutir se há ou não motivo para o Ministério Público Federal determinar a avaliação de eventual infração na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O Estado também exige padrões de aplicação da lei que mantenham os padrões legais para acesso a informações sobre atividades policiais e impeçam que autoridades fiquem expostas de forma sumária ao risco de vazamento de dados.
A Procuradoria Geral do estado do Rio de Janeiro questionou, também, a divulgação do acesso aos relatórios preenchidos ao final de cada operação policial, exceto as informações que nada têm a ver com decisões judiciais que limitam as incursões policiais nas comunidades.
Notícias mais lidas agora
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
- Homem incendeia casa com duas crianças dentro por disputa de terreno em MS: ‘Vou matar vocês’
Últimas Notícias
Guarda municipal preso por tráfico é absolvido e volta ao trabalho em Dourados
Na época da prisão, os policiais apreenderam armas, munições, veículos e dinheiro
Inscrições do concurso do TRT/MS seguem abertas com salários de até R$ 16 mil
As provas objetivas serão realizadas em Campo Grande, no dia 09 de março de 2025
Anatel apura fraude na obtenção de celular usado para planejar golpe
Medida busca aprimorar ações de prevenção às fraudes
Movimento de doações em grupo podem impulsionar estoques de sangue do Hemosul
Estoques de sangue, entretanto, seguem em níveis preocupantes, principalmente para os tipos O+ e O-
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.