O estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 22 anos, é acusado de ter estuprado 4 crianças, entre elas uma prima – hoje com 12 anos – e duas meninas de 9 e 3 anos, que são irmãs dele. O caso está mobilizando a opinião pública em Teresina, capital do Piauí. As informações são do jornal O Globo.
Conforme a reportagem, os fatos vieram à tona após relato dos próprios familiares. As meninas também confirmaram o crime à Justiça, com acompanhamento de psicólogos.
O caso
A família acredita que os abusos às irmãs teriam começado quando ele ainda era adolescente, porém, ninguém relata ter percebido nada. Nos depoimentos feitos em juízo, as crianças contavam que ele se trancava no quarto com elas, tocava nelas e pedia que fizessem sexo oral.
O caso veio à tona quando uma prima relatou os abusos. Ela faz tratamento psicológico desde os 6 anos, apresentou mudanças de comportamento e chegou até a tentar suicídio. Hoje, a menina tem 13 anos e decidiu contar o que aconteceu.
Conforme o depoimento, ela teria sido abusada por Marcos entre os 5 e 10 anos. Ele tocava suas partes íntimas.
Confissão
Mensagens trocadas entre Marcos e a madrasta – que é mãe das meninas – revelam que ele confessou o crime. No relato atribuído a ele, o estudante diz que “foi uma parte da minha vida que me envergonha muito […] não existe nada que justifique o que aconteceu […] eu só posso pedir perdão para você e toda a família que me acolheu muito bem”, disse.
Ainda no mesmo relato ele completa dizendo que “vou entender se não me perdoarem, eu também não sei se me perdoaria, mas quero que saibam que aquele não sou eu”.
Foragido
Desde então, a família não consegue contato com Marcos, que não compareceu para prestar depoimento à polícia e já é considerado foragido.
Ao jornal O Globo, o advogado do estudante preferiu não comentar sobre o caso, que tramita em segredo de justiça.
Família em choque
Ao advogado da família diz que todos estão em choque, pois Marcos era considerado um jovem impecável, educado, respeitador, inteligente e estudioso. Sempre defendeu com rigor crimes os quais agora é acusado.
Conforme a irmã da madrasta de Marcos, mãe de uma das vítimas, ninguém desconfiava dele, pois, não bebia, não fumava e tinha namorada fixa.