Os testes para covid, dengue, zika e chikungunya são os itens mais caros perdidos pelo Ministério da Saúde. Por esses, a pasta pagou R$ 133 milhões. Desse total, R$ 77 milhões apenas pelos kits para detecção do novo coronavírus.

Na avaliação do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, “perder doses de algo que é plenamente controlável” é consequência da “falta de planejamento do Ministério”. “Longe de ser um episódio, reflete toda a conduta da política pública do governo federal há pelo menos dois anos”, disse ele, titular da pasta do Maranhão.

A reportagem questionou o Ministério da Saúde sobre os milhares de testes e medicamentos vencidos. A pasta, porém, não enviou resposta até as 20h desta terça-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.