Em meio à pressão por saída, Pazuello detalha compra de vacinas contra Covid-19 no Brasil
Em meio à pressão por saída do cargo, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello concedeu entrevista na tarde desta segunda-feira (15). O ministro, que diferente do que era esperado ainda não saiu do cargo, mas confirmou que deve ser substituído pelo presidente Jair Bolsonaro, detalhou cronograma de vacinação contra a Covid-19. Segundo a Saúde, nesta […]
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Em meio à pressão por saída do cargo, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello concedeu entrevista na tarde desta segunda-feira (15). O ministro, que diferente do que era esperado ainda não saiu do cargo, mas confirmou que deve ser substituído pelo presidente Jair Bolsonaro, detalhou cronograma de vacinação contra a Covid-19.
Segundo a Saúde, nesta semana se inicia a distribuição de 5,6 milhões de doses produzidas no Brasil. Outras 20 milhões de doses de laboratórios estrangeiros que já foram adquiridas também devem chegar ao país nos próximos dias.
De acordo com Pazuello, ainda há tratativas para compra de mais doses de outros laboratórios. “Todos laboratórios que chegam a nós entram em tratativas”, disse o ministro. A expectativa é que até o mês de junho o país consiga colocar em prática um plano de vacinação que abranja mais faixas etárias. Até o fim do mês de abril o ministro acredita que os grupos prioritários sejam 88% vacinados em todo o Brasil.
Ao todo, conforme o cronograma apresentado, durante todo o ano de 2021 devem ser contratadas 562 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus.
Pazuello também afirmou que os prefeitos e governadores estão autorizados a realizar compras avulsas de vacina, contudo, as doses precisam ser encaminhadas para o Ministério que vai incluir as doses no Plano Nacional de Imunização, já que o sistema é unificado. Só a partir daí é que as doses passam a ser redistribuídas para os estados e municípios que as adquiriram, em caso de compra avulsa.
Sobre a sua saída do cargo, Pazuello disse que pode ser substituído a “médio e curto prazo”, mas que permanece trabalhando até que o presidente Jair Bolsonaro “tome sua decisão”.
Pressão para saída
Depois de conversar com a médica Ludhmila Hajjar no fim de semana, o presidente também conversa com o médio Marcelo Queiroga nesta segunda. A médica Ludhmila disse não ter aceitado o convite e afirmou que a situação do ministério é “sombria”.
O ministro também falou que assim que houver definição sobre a troca do comando na pasta, ele fará o processo de “transição” do cargo. Por fim, Pazuello negou que pedirá demissão do cargo.
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