Dados sobre vacinas estavam incorretos, diz ministro à CPI da Pandemia
O dado correto, segundo ele, é que estão efetivamente contratadas 430 milhões de doses de imunizantes contra a covid
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em depoimento à CPI da Covid, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a prestação de informações repassadas por um técnico da pasta ao Congresso sobre doses de vacinas contratadas foi feita de maneira “imprecisa”. O dado correto, segundo ele, é que estão efetivamente contratadas 430 milhões de doses de imunizantes contra o novo coronavírus.
Reportagem do Estadão/Broadcast mostrou que, em peças de propaganda e em declarações públicas do ministro, a pasta diz já ter comprado mais de 560 milhões de doses. Ao responder a um questionamento oficial formulado pelo Congresso, porém, o ministério informou que o número realmente contratado era a metade disso: 280 milhões de doses. Mesmo assim, o número atualizado pelo ministro é menor que o anunciado.
“Na realidade, nessa informação que foi feita de maneira imprecisa para o deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), não se considera as vacinas da Fiocruz, porque esse acordo é feito através de transferência de TED, então não há um contrato entre a Fiocruz e o Ministério da Saúde, e essas doses da Fiocruz não foram ali consideradas, de tal maneira que o Ministério da Saúde vai fazer uma retificação dessa informação que foi prestada de maneira imprecisa a Câmara dos Deputados”, respondeu Queiroga, segundo quem as responsabilidades pela informação incorreta serão apuradas pela pasta.
Pfizer
No depoimento o ministro da Saúde também disse que a pasta está em fase de “finalização” do contrato para a compra de mais de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19. “Em relação a Pfizer, foi feito um contrato de 100 milhões de doses, e nós conseguimos uma antecipação dessas doses, e estamos aqui, já adianto, estamos na iminência de fechar um novo acordo com a Pfizer de 100 milhões de doses. Isso já está só nas finalizações legais, então o que seria um aporte adicional muito importante para o nosso programa de vacinação”, disse Queiroga.
O ministro foi questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre as negociações não concretizadas com a Pfizer no ano passado. Mas Queiroga evitou respondeu sobre o assunto, lembrando que não estava à frente da pasta na ocasião. “Não tenho como precisar se houve demora porque não participei dessas discussões, dessas tratativas que foram feitas no ano passado”, se esquivando mais uma vez dar sua opinião sobre a gestão do seu antecessor Eduardo Pazuello.
Sobre as relações diplomáticas, Queiroga disse que tem buscado diálogo, junto do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, com a Embaixada da China, da Índia, Reino Unido e Estados Unidos. “Então a parte das relações diplomáticas está fluindo de uma maneira satisfatória”, afirmou.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Entidades do setor produtivo criticam aumento da Selic
Consideram que os juros altos prejudicarão o emprego e a recuperação da economia
Motociclista sofre queda ao desviar de buraco e morre arrastado por carreta
O rapaz seguia em uma moto Honda CG pela Avenida
Quase 4 meses após rompimento de barragem, MP reúne Nasa Park e vítimas na tentativa de acordo
Vítimas foram ouvidas individualmente e puderam detalhar todo o prejuízo material, assim como os danos morais, que sofreram
Dólar fecha abaixo de R$ 6,00 com notícia de novo procedimento de Lula
Desde a sessão de ontem, após a internação de Lula no hospital Sírio-Libanês
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.