Pular para o conteúdo
Brasil

Caso raro: gata diagnosticada com coronavírus morre no RS

Morreu na madrugada da segunda-feira (22) a uma gata infectada com o coronavírus em Caxias do Sul, na serra gaúcha. O animal não resistiu as complicações relacionadas à doença. As informações são do G1. O caso foi notificado pela Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do Rio Grande do Sul à Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária […]
Arquivo -

Morreu na madrugada da segunda-feira (22) a uma gata infectada com o em Caxias do Sul, na serra gaúcha. O animal não resistiu as complicações relacionadas à doença. As informações são do G1.

O caso foi notificado pela Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do à Superintendência Federal de , e abastecimento na quinta-feira (18). O diagnóstico aconteceu em 5 de março, conforme a pasta, após os proprietários contraírem a Covid-19.

Segundo a Vigilância, no dia 18 de fevereiro, em torno de duas semanas após o diagnóstico positivo dos tutores, eles levaram a felina de dois anos de idade para um atendimento veterinário. No exame clínico, o animal apresentou “quadro de dispnéia [falta de ar], rouquidão ao vocalizar, tosse, hiporexia [perda de apetite] e leve perda de peso”, consta no relatório.

Além disso, conforme o documento, “o exame radiológico revelou quadro inflamatório pulmonar, compatível a patologias de caráter infeccioso”. Foi coletada, então, uma amostra da gata e realizado um teste RT-PCR pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Em 5 de março, o diagnóstico molecular foi positivo “para a presença de RNA viral de SARS-CoV2”, e a contraprova foi confirmada pela Universidade Feevale.

“É um caso raríssimo. Ela ocorre com baixa frequência no Brasil e no mundo. Isso não significa que não devemos ter cuidados. Podem ser vítimas, podem adoecer e até mesmo ser fatal. Mas, até hoje, não verificamos nenhum reporte que este vírus seja transmitido para os seres humanos”, diz o professor André Felipe Streck, coordenador do laboratório de diagnóstico em medicina veterinária da UCS e responsável pelo diagnóstico.

A gata teve teve piora do quadro, necessitando apoio respiratório cerca de uma semana depois. Ela foi internada por quatro dias, apresentou melhora e foi liberada para seguir tratamento em casa.

Os outros dois gatos que dividem a mesma residência não apresentaram sintomas, mas também tiveram amostras coletadas para exames. Os resultados ainda não retornaram.

“Acreditamos que esse fato se deu por diferenças no sistema imune dos animais. Possivelmente o indivíduo que foi afetado estava em uma situação de queda imunológica por algum motivo, ou ainda questões genéticas envolvidas especificamente quanto à resposta viral. Mas esses casos necessitam de estudo para que possamos ter uma noção melhor”, avalia Streck.

A UCS e a Feevale farão, ainda, o sequenciamento genético da amostra do vírus para determinar qual a variante: se a P.1, a predominante no estado neste momento, ou outras modificações de aminoácidos. “Os animais, de forma alguma, são vilões. Eles não transmitem, mas podem ser vítimas, por isso temos que ter muitos cuidados”, alerta o professor.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
operação turn off

Turn Off: Justiça cita prejuízo de R$ 12 milhões ao manter bens de ex-servidora bloqueados

Imagem ilustrativa

Investigação pressiona solução para quedas de energia após prejuízos em Amambai

Socorrido em estado grave, homem é baleado durante atentado em casa noturna de Dourados

Com salário até R$ 9 mil, IFMS abre vaga de professor substituto

Notícias mais lidas agora

Papy turbina contrato e Câmara vai pagar quase R$ 1 milhão por locação de computadores

Julgamento de PM que matou bioquímico em sala de cinema segue sem data marcada

A qualquer hora, com qualquer pessoa: mal súbito mata 300 mil por ano no Brasil

João Gomes

Feiras culturais e show de João Gomes movimentam o domingo na Capital

Últimas Notícias

Polícia

Vídeo mostra carro afundando no Rio Paraguai e bombeiros realizam buscas

Ainda não se sabe quantas pessoas estariam a bordo do veículo que afundou nesta madrugada

Cotidiano

Pele, mucosas e respiração: campo-grandenses já relatam efeitos da estiagem na saúde

Umidade do ar em Campo Grande ficou abaixo do ideal para o corpo humano. Especialistas recomendam medidas simples para amenizar efeitos negativos da estiagem

MidiaMAIS

Quer aprender a dançar? UFMS abre vagas para aulas de dança de salão

Interessados podem se inscrever a partir de 28 de julho; as aulas iniciam em agosto

Transparência

Asfalto e drenagem em cinco ruas irão custar R$ 1,62 milhão em Japorã

Transmaq Serviços e Soluções LTDA será a responsável pelas obras