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Brasil

Bolsonaro veta recursos para levar internet a alunos na pandemia

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente um projeto aprovado pelo Congresso que garantiria R$ 3,5 bilhões da União para custear serviços de internet a estudantes e professores da escola pública. O veto de Bolsonaro está publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira (19). Pelo texto rejeitado, os recursos viriam principalmente do Fust (Fundo […]
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O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente um projeto aprovado pelo Congresso que garantiria R$ 3,5 bilhões da União para custear serviços de internet a estudantes e da escola pública. O veto de Bolsonaro está publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira (19). Pelo texto rejeitado, os recursos viriam principalmente do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e de dotações orçamentárias do governo federal, seriam repassados a Estados, e municípios e permitiriam a oferta de internet a alunos carentes por um prazo de seis meses.

Ao aprovar a matéria no fim de fevereiro, os parlamentares concordaram com o argumento do relator, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), de que a medida é urgente e necessária, já que 18 milhões de estudantes brasileiros pobres estão sem acesso à educação por causa da pandemia de covid-19. Professores do ensino fundamental e médio das redes estaduais e municipais e alunos da rede pública pertencentes a famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) seriam beneficiados, assim como escolas de comunidades indígenas e quilombolas.

Pelo projeto (PL 3.477/2020), os recursos deveriam atender a duas finalidades principais: contratação de soluções de conectividade móvel para a realização e o acompanhamento de atividades pedagógicas não presenciais; e utilização de, no máximo, 50% para aquisição de terminais portáteis, como tablets, que possibilitem acesso a rede de dados móveis.

Para a barrar a medida, Bolsonaro alegou que o projeto não apresenta a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro, violando regras constitucionais, fiscais e orçamentárias. “Além disso, a proposição aumenta a alta rigidez do orçamento, o que dificulta o cumprimento da meta fiscal e da Regra de Ouro”, destacou o presidente na razão do veto enviada ao Congresso.

O governo de Jair Bolsonaro ponderou, no entanto, que “está empregando esforços para aprimorar e ampliar programas específicos para atender a demanda da sociedade por meio da contratação de serviços de acesso à internet em larga nas escolas públicas de educação básica, a exemplo do PIEC (Programa de Inovação Educação Conectada), instituído pelo Decreto nº 9 204, de 2017, e do PBLE (Programa Banda Larga nas Escolas), bem como do Programa Brasil de Aprendizagem, em fase de elaboração, no Ministério da Educação.”

As justificativas foram assinadas também pelos ministérios da Economia e da Educação, segundo informa a publicação no Diário Oficial.

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